Jardins e Moema têm os condomínios mais caros de São Paulo
Já na lista de bairros com menor taxa condominial, o Tatuapé figura em primeiro lugar, segundo pesquisa
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Escolher um apartamento para morar não é tarefa fácil, há muitos pontos para levar em consideração antes de fechar o negócio, como localização, tamanho e quantidade de quartos. Outro item que costuma ser um quesito importante na hora de bater o martelo é o valor do condomínio. Um levantamento realizado pela Lello Condomínios, em janeiro, aponta que os condomínios mais caros da cidade de São Paulo estão presentes nos bairros Jardins e Moema, respectivamente nas regiões oeste e sul.
Em média, o morador do Jardins paga o valor mensal de R$ 1.718,07, equivalente a cerca de 173% de um salário mínimo, em perspectiva. O de Moema, por sua vez, arca com R$ 1.716,61 todo mês. Também apareceram na pesquisa os bairros Mooca (R$ 1.120,77), Vila Nova Conceição e Itaim Bibi (1.650,95), Morumbi (R$ 1.574,76), Perdizes (R$ 1.302,68), Santana (R$ 1.083,20) e Vila Mariana (R$ 1.155,65).
Já na lista de bairros com menor taxa condominial, o Tatuapé, na região leste da cidade, figura em primeiro, com média de R$ 1.048,16. De acordo com a Lello, o valor médio da taxa condominial em São Paulo é de R$ 890.
Para a gerente de relacionamento com o cliente da Lello Condomínios, Angélica Arbex, o valor dessa taxa tende a ser maior nas regiões que concentram prédios com número reduzido de torres e de apartamentos ou que ofereçam muitos serviços [academia, piscina, salão de festa, bicicletário, lavanderia e outros], o que demanda maior número de funcionários e mais gastos com manutenção – a exemplo dos bairros dos Jardins e de Moema, na capital paulista.
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“A maior despesa de um condomínio, correspondente a cerca de metade do total, é a folha de pagamento mais os encargos. Quanto menor o número de apartamentos, menor será o rateio e maior tende a ser o valor da cota paga pelos moradores”, explica Angelica.
Fora da capital
A Lello também apresentou o valor médio da cota de condomínios em outras localidades de sua área de atuação, fora da capital paulista.
Na região do Grande ABC, por exemplo, a média paga pelos moradores de edifícios é de R$ 767,10 por mês.
Na cidade de Campinas, o valor fica em R$ 783, enquanto bem perto em Jundiaí a média é de R$ 1.076,91. Já na cidade do Guarujá, no litoral sul, o valor médio do condomínio é de R$ 999,87, ao passo que na Riviera de São Lourenço, no litoral norte, a cota fica em R$ 1.601,78.
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Número de moradores
No Brasil, atualmente, mais de 68 milhões de brasileiros vivem em moradias do tipo nas diferentes cidades. Isso corresponde, em média, a 33% da população brasileira.
Em São Paulo, os números são parecidos. Aproximadamente, 37% dos paulistanos residem em condomínios verticais e horizontais. Nos últimos cinco anos, foram mais de 200 mil novos moradores nessas habitações.
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