Dia das crianças: como decorar sua casa para os pequenos
Cores neutras, espaços que estimulam independência e móveis duráveis são recomendados por arquitetos
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O dia das crianças é uma oportunidade para os pais repensarem os ambientes domésticos e torná-los mais amigáveis para seus filhos. A decoração, o design de interiores e a arquitetura destes espaços, se bem estruturados, podem estimular potencialidades e o aprendizado dos pequenos. Pensando nisso, o Estadão Imóveis preparou uma lista com 4 dicas de como adaptar sua casa para o bem-estar das crianças.
1. Estimule a independência
“Entender o que o seu filho precisa é o primeiro passo para a mudança. Atente-se à praticidade e à segurança deles”, orienta a arquiteta Ana Rozenblit, da Spaço Interior. Ela defende que a casa tenha espaços desenhados para que a criança aprenda a se organizar e a entender que “tudo tem um lugar certo”. “Não é necessário um espaço delimitado, talvez um cesto e uma prateleira já sejam suficientes”, argumenta.
Para Ana, esse cantinho especial também pode ser um espaço para leitura ou bancadas baixas no quarto ou sala de estar. “Ter um um tapetinho, uma estante e um conjunto de prateleiras já resolve”, analisa. A arquiteta Vanessa Paiva, do escritório Paiva e Passarini Arquitetura, corrobora a ideia. “O objetivo é incentivar a autonomia da criança, para que ela possa, sozinha, descer da cama, pegar os brinquedos e até escolher suas roupinhas”.
2. Escolha móveis duráveis
A tarefa de comprar imóveis para os filhos deve levar em consideração aspectos obrigatórios, como a resistência e a segurança. É importante evitar objetos pontiagudos ou que possam ferir as crianças. No entanto, outra recomendação de Ana é que eles tenham uma vida longa.
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“Aposte em um armário apropriado para acompanhar o seu filho por longos anos, com prateleiras e cabideiros na altura certa para receber as roupas maiores quando for a hora”, sugere. “Já dá para comprar um colchão de tamanho normal, assim você já gasta tudo de uma só vez e depois troca a base da cama”.
3. Prefira cores neutras
Ao invés do rosa para as meninas e azul para os meninos, a recomendação de Ana é que os ambientes mais utilizados pelas crianças sejam pintados em cores neutras.
“A cor vai influenciar o sono da criança e pode impactar o humor dela. Tons quentes devem ser utilizados apenas pontualmente para garantir uma atmosfera alegre e viva. E nada de pintar o quarto inteiro com estas cores. Elas deixam a criança agitada, além de se tornarem cansativas em pouco tempo”, diz.
A arquiteta Carina Dal Fabbro acredita que a pandemia impulsionou o movimento de quartos mais coloridos. “Cores vibrantes como o laranja, por exemplo, ajudam a alegrar os cômodos, porém, é preciso ter cuidado com essa tonalidade, pois ela pode deixar o espaço mais pesado. Prefira utilizar cores fortes em mobílias, como o berço, prateleiras e gaveteiros, de forma a combiná-los com cores mais suaves”.
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- Cuide da iluminação
Uma boa luz pode estimular a leitura, enquanto uma iluminação ruim pode prejudicar a visão. A arquiteta Gabriela Yokota, da Yamamura, indica que a temperatura de cor mais recomendada é a branco quente (2400K a 3000K). “Ela traz mais acolhimento ao espaço e transmite a tranquilidade que a criança necessita para não sofrer com estresse e agitação”, pontua.
A sugestão dela é investir em luzes suaves para o quartinho do bebê, buscando evitar que elas sofram com a sensibilidade à luz. Para as crianças maiores, a dica é apostar em iluminações indiretas em áreas que necessitem de uma luz mais suave e luzes difusas para iluminação geral.
“Para os quartos de leitura e estudos, as luzes de apoio com luminárias de mesa e piso são ótimas. Além de direcionarem a luz para um ponto focal específico, também proporcionam um ambiente mais flexível para a realização de suas atividades”, defende a arquiteta. “Para os momentos de estudo, a bancada ou a mesinha deve contar com uma iluminação na parte superior e, de preferência na temperatura branco neutro (4000K)”.
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