Vale a pena comprar móveis na Black Friday? Veja 5 dicas para não cair em ciladas
Data pode trazer ofertas oportunas, mas consumidor precisa ter cuidado
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Sabe aquele sofá que você passou o ano namorando? E o armário que você deseja ter desde que se mudou para a casa nova? A Black Friday pode ser um bom momento para transformar esses sonhos em realidade. Porém, é preciso avaliar se a oportunidade não esconde truques.
Além de fugir dos tradicionais anúncios de “metade do dobro” e sites que se aproveitam da data para enganar os consumidores, quem vai aproveitar a Black Friday para promover uma transformação do lar também precisa se preocupar com outras coisas: “Será que essa mesa vai caber na minha cozinha?”, “Esse quadro combina com a mobília do quarto?”, “Como vou levar a geladeira até meu apartamento?”.
1. Comece pelos produtos maiores
Se na sua lista de compra tem vários produtos, dê prioridade para aquele que é o maior. Decidir qual sofá vai fazer parte da sala ou qual cama vai integrar o quarto é o primeiro passo para definir toda a estética visual do ambiente, além de auxiliar na definição dos próximos produtos a serem comprados.
Caso adquira um sofá vermelho, as cores da cortina da sala de estar e do tapete devem ser pensados para combinar com aquele elemento. Isso sem contar que, se o sofá for muito grande, pode não sobrar espaço para uma mesa de centro. E já imaginou o cansaço que vai ser para devolver o sofá se ele não combinar com nenhuma outra mobília?
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2. Cuidado com as medidas
Na hora de comprar um móvel, é fundamental prestar a mesma atenção como ao comprar uma peça de roupa ou um tênis. “As pessoas costumam achar que um sofá de três lugares está dentro de uma medida padrão. A verdade é que há uma variedade enorme de medidas disponíveis no mercado”, exemplifica a arquiteta Carina Dal Fabbro. “Ou seja, nem todos vão caber com exatidão na sala do comprador. É importante ter certeza de que não está comprando um produto com dimensões inadequadas por impulso.”
A orientação de Dal Fabbro é ter o projeto da planta da casa ou, pelo menos, tirar as medidas do espaço que a mobília pode ocupar antes de comprá-la. “Verifique as proporções do produto desejado para não perder dinheiro”, recomenda. É uma prática comum de e-commerces e lojas físicas colocarem as especificações de tamanho do item ao lado de sua descrição.
3. Atente-se à entrega
Ao comprar um celular, por exemplo, o cliente pode ficar despreocupado com a entrega. Sua única inquietação é o tempo que vai demorar para ter o aparelho em mãos. Por outro lado, comprar móveis pode ser uma epopéia com direito a bastante dor de cabeça.
Em primeiro lugar, verifique se vai ser um processo simples ou complexo para a mobília entrar na sua casa. Calcule, entre outras coisas, se o móvel vai caber no elevador do prédio e na porta do seu apartamento ou se será preciso contratar um guincho para transportá-lo pela janela.
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Questione se a empresa vendedora será responsável por todo o frete ou vai simplesmente deixá-lo na garagem para que depois você leve-o até a unidade. Podem parecer questões pouco relevantes, mas são necessárias para evitar gastos inesperados depois da aquisição.
“Também é preciso ficar de olho no prazo de entrega. Muitas vezes, compramos produtos pensando em uma entrega rápida, mas, justamente pela alta demanda da época, o prazo pode ser muito maior”, adiciona Dal Fabbro.
4. Examine o estoque
Imagine que você encontrou uma promoção de piso ou revestimento de parede e resolveu transformar a decoração de casa. Realiza a compra, mas na hora da obra percebe que faltaram alguns azulejos para finalizar o projeto. Você volta à loja e percebe que aquele produto não está mais em estoque, pois saiu de linha.
A arquiteta Gigi Gorenstein garante que situações assim não são raras e, por isso, indica prudência na hora de arrematar produtos deste tipo. “É bom aproveitar esse momento de desconto nas lojas, mas ter em mente que elas trabalham com promoções o ano inteiro, não só na época de Black Friday. Compre apenas quando for necessário e, se possível, com acompanhamento profissional”, comenta.
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Em caso de compra de produtos de mostruário, a arquiteta Dal Fabbro aconselha que o consumidor verifique atentamente se o móvel possui alguma avaria. “É comum que haja riscos na mobília, desfiados em estofados ou até pequenas manchas nessas peças. Entenda se realmente vale a pena pagar um pouco mais barato por produtos com algum defeito”, pontua.
5. Analise a qualidade
Só de ver o tamanho do desconto na Black Friday, muita gente se empolga e esquece de examinar outros aspectos que são essenciais para a compra ser positiva para o consumidor.
“Além de um produto que não cabe ou que não será útil, você pode comprar algo de má qualidade, justamente por ser leigo e não ter tanta experiência no assunto”, alerta Gorenstein. “É o caso de metais, sanitários, luminárias e móveis comprados pela internet sem pesquisa prévia”, enumera.
A dica é estudar bastante antes de realizar a compra. “Não acho bacana comprar um produto só pelo desconto, mas, sim, porque você está precisando e já vinha planejando desde antes. É para a Black Friday ser apenas a oportunidade de levar para casa, não o motivo para isso”, afirma.
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