Os constantes cortes na taxa de juros (Selic), chegando a 3,75%, e a redução dos juros cobrados pelos bancos para o financiamento da casa própria, em 2019, tornaram a portabilidade do empréstimo imobiliário mais atraente. Tanto é assim que, segundo dados do Banco Central (Bacen), foram efetuados, em janeiro deste ano, 162 pedidos de substituição de contratos do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) e 678 no Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Comparando com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 153,13% e 326,4%, respectivamente. Ao transferir a dívida, o consumidor pode conseguir reduzir o valor das parcelas e melhorar as condições.
Para fazer a mudança de crédito, basta entrar em contato com a instituição financeira que ofereça as condições mais confortáveis e solicitar a troca de despesa. Após a análise da documentação e aprovação dela por parte do novo credor, o próximo passo é assinar os contratos para que a transação ocorra sem dor de cabeça. No entanto, vale lembrar que as melhores condições não são apenas juros baixos.
Existem indicadores, como o Custo Efetivo Total (CET), que apontam com mais clareza se o banco procurado é mais ou menos vantajoso. Por isso, a dica é: observe principalmente este encargo antes de fazer a transição do débito. Quando a mudança é realizada, o contrato de origem é liquidado com antecedência e o saldo devedor é quitado pela empresa com a qual o contrato novo foi estabelecido, por meio de uma transferência eletrônica, sem a participação do cliente.