Investir em Imóveis

Qual o melhor lugar para investir em imóveis no Brasil?

Já pensou em aplicar seus ganhos em FII, Last Mile e grandes condomínios do Rio de Janeiro? Veja quais são as modalidades mais lucrativas do momento

Por: Da Redação 08/03/2021 3 minutos de leitura
Rio de Janeiro é o local ideal para os investimentos imobiliários, principalmente, por suas belezas naturais e qualidade de vida excepcional/ Foto: iStock

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Com uma área total de 8.515.767,049 quilômetros (km²), com 10.607 distritos municipais e 686 subdistritos, o Brasil tem um vasto território com muita diversidade geográfica e cultural. Dessa forma, é natural que investidores do mercado imobiliário se questionem: qual o melhor lugar para investir em imóveis no Brasil?

De acordo com Rafael Steinbruch, co-founder da Yuca, existem dois setores bem atraentes para investimentos neste momento: o logístico e o residencial. “Com o crescimento do e-commerce acelerado pela pandemia, a demanda por galpão logístico nos entornos das grandes cidades, conhecidos como Last Mile, aumentou muito e esse é um movimento que deve seguir mesmo após a pandemia. Já o residencial para renda é o segmento mais resiliente, principalmente nas grandes cidades.”

Além de escolher um bom local, é importante entender quais tipos de imóveis trazem maior rentabilidade em cada região. “Os FIIs logísticos estão com uma renda na faixa de 0,4/0,5% ao mês. Já o mercado residencial tem uma amplitude maior. Unidades mais novas compradas diretamente de incorporadoras vão dar em torno de 0,4% ao mês. Já as usadas, como uma boa reforma podem chegar a 0,6% ao mês”, salienta Rafael.

“Na Yuca, como fazemos uma prospecção de imóveis com dados, desenvolvemos os projetos de arquitetura e coordenamos as reformas, conseguimos propriedades que dão até 0,8% ao mês. Além da rentabilidade do aluguel, os bens se valorizam ao longo do tempo, principalmente nas regiões mais desejadas, o que faz com que a rentabilidade absoluta do patrimônio supere os 10% ao ano. Também vale lembrar que os aluguéis são reajustados anualmente conforme a inflação”, reforça.

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Por fim, o profissional faz um alerta para os investidores: se for investir em FIIs, pegue os relatórios de acompanhamento, análise dos ativos, a localização, ocupação e os detalhes dos contratos de locação. Se for comprar um imóvel residencial, o primeiro passo é se associar a uma administradora que entenda do mercado, idealmente uma que cuide de todo o processo, desde a compra o arrendamento até a gestão dos inquilinos.

Peça ainda para ver comparativos de negociação na região. Tenha um orçamento de reforma com custo garantido para evitar surpresas depois que a obra começar. Por último, “não caia em promessas de retornos que parecem muito boas para serem verdade. No mercado imobiliário residencial hoje, dificilmente você vai conseguir um retorno sustentável acima de 0,8% ao mês”, finaliza Rafael Steinbruch.

Rio de Janeiro

Ricardo Corrêa, diretor de Marketing e Inteligência de Mercado da Carvalho Hosken, aponta que o Rio de Janeiro é o local ideal para os investimentos imobiliários. “Primeiro, por suas belezas naturais e qualidade de vida excepcional. Mas se analisarmos o desejo e as necessidades do consumidor pós-pandemia, veremos que a capital fluminense se destaca ainda mais, principalmente na região da Barra da Tijuca, por possuir grandes condomínios e bairros planejados onde existem imensas áreas verdes como parques, praças e jardins, além de empreendimentos amplos e com varandas generosas”, explica o profissional.

“A cidade do Cristo Redentor tem poucas opções de imóveis compactos de alto padrão, como em São Paulo. Isso por conta da sua legislação urbanística que não permite a produção de moradias compactas em áreas como a Barra da Tijuca. Portanto, unidades de 2 e 3 quartos, de 70 a 100 metros quadrados (m²) são as mais rentáveis e atraentes.”

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Nestes casos, é indiscutível que as facilidades e comodidades do entorno fazem desses espaços uma opção interessante para compradores e investidores que hoje não conseguem boa rentabilidade em outras aplicações. Porém, o profissional alerta que a pandemia mudou a demanda do público que busca um imóvel para aquisição. 

“Necessidades como home office e home schooling, por exemplo, têm que ser melhor avaliadas e definidas antes de se optar por uma compra distante do trabalho e da escola dos filhos. Apesar de atitudes que vieram para ficar, sua prática usual pode variar bastante de empresa para empresa. Mas uma coisa é certa: apartamentos localizados em bairros planejados com transporte próprio, segurança e muitas áreas de lazer ao ar livre representam o maior desejo desse novo comprador e investidor”, reforça Corrêa.

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