Apartamento da década de 1970 ganha nova identidade com reforma
Projeto explora iluminação natural e destaca grandes janelas - típicas de imóveis antigos
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Um apartamento construído na década de 1970 nos Jardins, bairro da zona Oeste de São Paulo, desenvolveu uma nova identidade depois de uma reforma comandada pelo escritório Conrado Ceravolo. A proposta do projeto passou por melhorar a iluminação natural e promover uma integração mais eficiente dos ambientes.
O primeiro passo foi a instalação de um muxarabi de madeira no hall de entrada social compartilhado. O objeto camufla a estrutura do prédio e, em conjunto com um espelho grande, ajuda a criar uma sensação de maior espaço, além de aumentar a luminosidade do ambiente.
Outro elemento transformado durante a reforma foi o forro de gesso. O projeto promoveu uma integração de dois níveis de forro — um de gesso branco e outro de cimento queimado — para definir os ambientes com mais clareza.
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O forro de gesso percorre desde a entrada social até a área íntima, funcionando como um eixo de circulação e permitindo a instalação discreta de ar-condicionado, complementado por uma sanca com iluminação indireta que adiciona um toque acolhedor. Enquanto isso, o forro em cimento queimado serve para diferenciar os planos horizontais, trazendo um contraste.
O living room do apartamento agora abriga uma estante de ferro tubular que emoldura a TV e a lareira ecológica. Os objetos no cômodo contrastam com a sala de jantar, localizada no mesmo espaço, mas onde um espelho grande ocupa o papel de protagonista ao fundo. O objetivo do item é ampliar o ambiente e criar uma sensação de continuidade.
Outro aspecto que demandou atenção no projeto de reforma foi o buffet, que está posicionado colado na parede, propondo a sensação de leveza e de fluidez.
Áreas de convivência
Batizado de Oscar Freire, o projeto foi desenhado para atender às necessidades de uma família de quatro pessoas. A cozinha é vista como um ponto de encontro dos moradores e, por isso, recebeu uma atenção especial.
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Ela foi reimaginada não apenas como área de serviço, mas como uma extensão natural da área social do apartamento. Buscou-se focar, então, na integração dos ambientes.
Para isto, o design do cômodo inclui dois blocos de madeira carvalho americano que desempenham funções distintas: um bloco acomoda os equipamentos da cozinha, enquanto o outro esconde a despensa de alimentos e a porta para o corredor de serviço, onde são armazenados os artigos esportivos do casal.
O cômodo também recebeu uma estante de ferro tubular para disfarçar uma janela antiga da cozinha que não combinava com o novo projeto.
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Os ladrilhos azuis foram escolhidos para quebrar a sobriedade predominante e criar um contraste vibrante. A ideia é tornar a cozinha um espaço acolhedor para além de sua função prática.
Iluminação natural
Toda a distribuição de cômodos do apartamento foi modificada para atender as demandas da família. O antigo dormitório de serviço foi transformado em um escritório para os dias de trabalho remoto e de outro quarto nasceu uma segunda sala de TV para reunir a família.
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No quarto das crianças, as camas foram desenhadas para acomodar até 5 pessoas. Na parte de baixo, há uma cama e uma bicama, enquanto o andar de cima funciona como um mezanino. Assim, o quarto tenta emular uma brinquedoteca.
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A suíte principal também foi transformada com a instalação de um closet em formato de “T”, além de armários contínuos. A marcenaria foi toda baseada na cama e na mesa de cabeceira com coturnos de madeira nogueira que o casal trouxe de mudança.
Veja mais imagens do apartamento:
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