Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, na modalidade Carta de Crédito
SBPE, é possível financiar terrenos que custam a partir de R$ 200 mil, com
valor mínimo de financiamento de R$ 100 mil, isto é, 50% do preço total. O
prazo para pagar é de 18 anos, ou 216 meses, e as parcelas não poderão
ultrapassar o limite de 30% da renda familiar.
Outra característica deste financiamento é que o terreno deve estar
localizado em área urbana ou em lugares com infraestrutura. Além disso, não
existe um valor máximo para o crédito, já que o montante será calculado com
base na capacidade de pagamento.
Assine nossa newsletter e receba por e-mail as principais notícias e dicas.
Fique tranquilo, não enviamos SPAM.
Quero me cadastrar para receber informações relevantes por e-mail. Fique tranquilo, não fazemos SPAM.
Lembrando que o terreno precisa ser um local regularizado como tal, ou
seja, não pode ser simplesmente um pedaço de terra, e deve estar com a
documentação em dia. Para saber se está tudo certo com o bem, é possível pegar
a certidão de propriedade no cartório.
Quem pode financiar?
Existem alguns critérios a serem analisados pelo credor antes de
disponibilizar o crédito ao solicitante, pois isso garante segurança para ambas
as partes.
- Pessoas maiores de 18 anos;
- Ter comprovante de renda mensal familiar para análise do limite de
crédito a ser disponibilizado;
- Ter nascido no Brasil ou ter cidadania brasileira;
- Fazer a contratação dos serviços de seguro oferecidos pela instituição.
Próximos passos
A recomendação é primeiro identificar os bancos que financiam terrenos,
que pode ser a Caixa Econômica Federal, o Bradesco, o Banco do Brasil, entre
outros. Algumas instituições disponibilizam nos próprios sites simuladores que permitem que, de
acordo com o perfil do comprador, seja possível entender o limite de crédito
que terá e os valores das parcelas. Em seguida, é preciso se informar sobre as
taxas de juros praticadas por cada instituição e escolher a que seja mais
vantajosa. Então, após essa etapa concluída, chegou a hora de apresentar os
documentos pessoais, como RG e CPF, além de comprovantes de renda e certidões
negativas que comprovem que está tudo em dia e que não tem qualquer impedimento
para adquirir um imóvel. A partir daí, o credor fará a análise do cadastro e a
avaliação do imóvel. Também será feita a análise da documentação do comprador,
da documentação do vendedor e da documentação do próprio imóvel. Estando tudo
em ordem, o vendedor deverá providenciar um contrato de compra e venda a ser
assinado por ambos (comprador e vendedor) e posteriormente registrado no
Cartório de Imóveis do município onde a área se encontra. Por fim, a empresa
libera o pagamento para o vendedor e a negociação se concretiza.