Arqos anuncia bairro de alto padrão com 600 mil m² em Alphaville
Empreendimento desenvolvido pela incorporadora estará em área de 3,5 milhões de m² de natureza preservada
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A desenvolvedora imobiliária Arqos anunciou o projeto mais ambicioso da sua história. O DISTRITQ é um bairro com 600 mil m² em Alphaville, no município Santana de Parnaíba, na Região Metropolitana de São Paulo. Envolta em 3,5 milhões de m² de natureza preservada, o projeto chama atenção pelo pioneirismo, pelo foco na temática sustentável e pelo Valor de Geral de Vendas (VGV) de quase R$ 5 bilhões.
O empreendimento engloba 19 projetos que vão de condomínios de casas e edifícios residenciais a pontos comerciais e áreas de serviços. Sustentada nos pilares de segurança, comunidade e natureza, o DISTRITQ se propõe a ser um bairro planejado e caminhável numa região tradicionalmente protagonizada por automóveis. E tudo isso com a assinatura de escritórios de arquitetura de renome.
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Localizado a cerca de 30 minutos da capital paulista, o bairro é a consolidação de uma ideia que passou dois anos em desenvolvimento, mas que surgiu bem antes. A Arqos foi fundada em 2019, mas o banco de terrenos pertence à família desde 2012. “São vários lotes urbanizados que vão passar por calçamento, construção de rotatória e outras medidas para melhorar o trânsito”, comenta Felipe Chukr, CEO da Arqos.
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Alto padrão
O Vista Alta Condomínio Residencial é o primeiro projeto do DISTRITQ em construção. Com uma área total de quase 150 mil m², o condomínio de casas terá apenas 115 unidades de 170 m² a 238 m² e até quatro suítes. Os imóveis localizados no empreendimento custam de R$ 1,5 milhão a R$ 3 milhões e simbolizam a ideia de conectar design autoral, arquitetura assinada e sustentabilidade.
Todo o residencial será cercado por mais de 100 mil m² de Mata Atlântica preservada e entre os projetistas estão a FGMF Arquitetos e a Cardim Arquitetura Paisagística. “Entendemos que ter um projeto assinado agrega valor, mas queremos ser referência em planejamento urbano. Sonhamos que daqui a 30 anos, quando alguém olhar para o bairro o aponte como um recorte da boa arquitetura brasileira”, vislumbra Chukr.
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O condomínio vertical que marca o início do projeto tem previsão de conclusão para 2027. A Arqos planeja lançar projetos ao longo dos próximos 15 anos, de acordo com a demanda habitacional e de serviços observada durante esta jornada. O objetivo é atender às demandas de famílias que já moram ou que já se relacionam intrinsecamente com Alphaville.
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“Tem muita gente que entra e sai daqui para trabalhar. Queremos trazer essas pessoas para o bairro, com foco em diminuir as distâncias percorridas por elas e em atender a demanda do êxodo urbano que vem da capital. Estamos em um lugar com uma qualidade de vida superior, que tem estrutura e, na prática, os imóveis custam a metade do preço de São Paulo”, argumenta o executivo.
Bairro de 15 minutos
A expectativa da Arqos é que, ao fim do projeto, 1.500 unidades residenciais sejam lançadas no DISTRITQ. O propósito vem acompanhado da promessa de que esse fluxo de pessoas não vai provocar maiores congestionamentos na cidade. Todo o projeto foi desenhado em cima da ideia de ser um “bairro de 15 minutos”’”. Ou seja, que os moradores consigam realizar suas necessidades diárias a uma distância à pé ou de bicicleta de casa.
“Alphaville nasceu do conceito de subúrbio americano. A nossa proposta é contrapor esta visão. Teremos calçadas alongadas, ciclovias espalhadas, fachadas ativas em todos os edifícios para que os comércios estejam na rua e vamos colocar ruas entre os prédios para encurtar os quarteirões”, enumera Chukr. “Não estamos tão acostumados com isto no Brasil, mas quem melhor que as incorporadoras para sugerir este movimento?”, questiona.
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O projeto também prevê a construção de lojas, escolas, hospitais, academias, parques, restaurantes e instituições culturais nos próximos anos.
Para isto, o bairro foi pensado e partir de três centralidades. “Temos uma centralidade na parte alta e criamos uma centralidade logo na entrada do bairro com um caráter comercial e esportivo, como uma espécie de clube do bairro e um polo gastronômico”, explica o urbanista Pedro Lira, que assina o projeto urbanístico.
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