SAC e Price: qual a melhor opção para financiar pelo Minha Casa Minha Vida?
Entenda como funcionam as modalidades de amortização mais utilizadas no financiamento pelo programa
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O financiamento é uma forma de tornar o sonho da casa própria possível. Pelo Minha Casa Minha Vida, esse desejo fica ainda mais acessível, especialmente para famílias de baixa renda. Por meio do programa habitacional do Governo Federal, o parcelamento do imóvel é feito com taxa de juros mais baixa do que a praticada no mercado.
O financiamento residencial do MCMV é feito principalmente pela Caixa Econômica Federal com base na tabela SAC ou na tabela Price. Elas são as modalidades de amortização mais utilizadas e determinam o valor da parcela que o beneficiário terá que pagar.
Antes de mais nada, é importante entender que a parcela é composta pela amortização (parte do valor financiado inicialmente) e pelos juros daquele mês, que são calculados sobre o valor financiado.
As modalidades de amortização servem para que o consumidor reduza o saldo devedor a cada parcela paga. A diferença entre elas está na forma e período em que isso acontece.
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Tabela SAC
A tabela SAC, ou Sistema de Amortização Constante, oferece a possibilidade de um cálculo de amortização contínua. Todos os meses, um valor idêntico de parcela é destinado à redução do saldo devedor.
Por esse motivo, financiamentos feitos com base na SAC começam com parcelas maiores e que vão diminuindo de valor ao longo do tempo. Isto porque o saldo devedor é reduzido mais rapidamente e, junto com ele, a incidência de juros.
Resumindo: o valor da amortização é o mesmo todos os meses e os juros vão diminuindo ao longo do parcelamento realizado pela SAC.
Tabela Price
Já o financiamento do imóvel realizado com base na Tabela Price tem as parcelas fixas. Ou seja, todos os meses o consumidor pagará a mesma quantia até o final do contrato.
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As primeiras parcelas têm valores menores em comparação à Tabela SAC, porque a porcentagem de amortização cobrada é menor. A desvantagem é que grande parte das parcelas será composta pela incidência de juros e isso estende o parcelamento, já que o consumidor pagará pouco do saldo devedor por mês.
Qual é a melhor?
A escolha vai depender do bolso do beneficiário. A Caixa determina que o parcelamento deve se estender por no máximo 35 anos e as parcelas não podem ser maiores do que 30% da renda familiar do requerente.
Se sua renda familiar for mais baixa, é bem provável que não tenha muita escolha a não ser fazer financiamento pela Price, cujos valores menores costumam caber nas condições de financiamento exigidas.
Além disso, o valor fixo das parcelas determinado pela Price pode ajudar no planejamento do orçamento. Mas se você quer mesmo fazer o parcelamento por outra modalidade, a dica é, se puder, dar uma boa entrada para amortizar boa parte do saldo devedor e diminuir a quantidade de parcelas e juros a pagar.
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Também é possível fazer a troca da modalidade ao longo do parcelamento. Mas isso vai exigir novo contrato e outra tabela de juros. Entre em contato com sua agência para saber mais.
Já se você puder escolher entre uma delas, a Tabela SAC pode ser mais vantajosa, porque o valor da amortização vai ser maior nas parcelas e você conseguirá saldar a dívida em menos tempo e com menos juros.
Apesar de ter valor alto no começo, as parcelas diminuem ao longo do parcelamento e o valor total pago tende a ser menor em comparação ao total da Price.
Escolher entre Tabela SAC ou Tabela Price depende muito do valor financiado, valor das parcelas e prazo para quitação do financiamento. Para entender melhor a que mais se encaixa no seu orçamento, faça uma simulação de financiamento utilizando as duas modalidades antes de fechar negócio. O próprio banco disponibiliza esse serviço.
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