Mulheres solteiras conquistam papel de destaque no mercado imobiliário de luxo
Levantamento da Sotheby's International Realty indica aumento na proporção deste grupo entre proprietários de imóveis
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A participação das mulheres solteiras no mercado imobiliário de luxo está aumentando e, a passos largos, este grupo vem alcançando uma posição de protagonista dentro do setor. É isto que aponta o relatório Luxury Outlook 2025, divulgado na última semana pela imobiliária de alto padrão Sotheby’s International Realty.
O estudo cita um levantamento da National Association of Realtors (NAR) que aponta que o número de mulheres solteiras proprietárias de imóveis nos EUA saltou de 11% em 1981 para 20% em 2024. Neste mesmo período, a proporção de casais proprietários de imóveis caiu de 73% para 62%. Em paralelo, a proporção de homens solteiros compradores de imóveis é de 8%.
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“Mulheres mais jovens são motivadas a comprar suas próprias casas em parte por causa da oportunidade de construir riqueza”, analisa Marsha Burke, consultora imobiliária Sotheby’s International Realty. “A autonomia financeira impulsionou este movimento. Elas são financeiramente experientes e sabem o que querem”, complementa.
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E o cenário parece promissor para elas. Segundo uma pesquisa da McKinsey & Company, espera-se que as mulheres sejam responsáveis por 34 trilhões de dólares, ou cerca de 38% de todos os ativos investidos nos EUA até 2030.
Outro relatório, desta vez do Bank of America Institute, indica que a próxima transferência intergeracional de riqueza “contribuirá para que as mulheres controlem mais riqueza do que nunca”.
Mulheres mais velhas
A idade média do comprador de imóveis de alto padrão nos EUA atualmente é de 61 anos, segundo dados da Sotheby’s International Realty. Neste grupo se enquadram as mulheres solteiras ou divorciadas que estão reduzindo o tamanho da propriedade para se encaixar nas necessidades atuais.
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“Algumas estão na segunda metade da vida — perderam o cônjuge ou são divorciadas e têm riqueza para escolher onde querem morar”, afirma Burke. “Muitas estão procurando um estilo de vida ativo, então buscam acesso a recursos como praias, academias e trilhas para ciclismo e caminhada e optam por comprar uma nova casa em vez de se mudar para uma unidade de vida assistida”, exemplifica.
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