A profissional destaca que a disposição dos cômodos, a localização do imóvel e a qualidade de vida proporcionada pelo bairro podem ser fatores mais decisivos do que a metragem do lugar comum. “Outra questão importante é que o casal pode pensar em aumentar a família e, portanto, pode até precisar de mais espaço do que os 90 m² da soma simples”, conclui Mattos.
Escolhas conjuntas
O casamento definitivamente muda a vida do casal e pode impactar todo seu círculo social e mexer com a rotina de familiares e amigos. Portanto, mais do que o imóvel em si, é preciso observar toda a logística que envolve a mudança de moradia.
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Os fatores mais importantes são o deslocamento para o trabalho, a proximidade de amigos e familiares e a infraestrutura com opções de lazer, saúde e educação – principalmente se o casal tiver ou planejar crianças.
O importante é ter em mente que, agora, todos os fatores individuais devem ser somados e equilibrados entre os dois. E, às vezes, o melhor equilíbrio pode já ser uma das duas casas.
“Não é necessário realizar muitas mudanças, mas algumas alterações com certeza serão necessárias”, afirma Thais Mattos. “O/A parceiro/a não vai chegar sem nada em mãos. Ele ou ela tem uma história de vida e isso se traduz, em parte, por roupas, móveis, eletrodomésticos e demais bens materiais. É possível abrir mão de parte desses bens, o que simbolicamente significa se despedir do que ficou para trás, mas não dá para se desfazer de tudo. Afinal, casamento é uma busca por evolução, não por se desintegrar como indivíduo”.
E caso o imóvel não dê conta de acolher tudo que os dois querem, a recomendação número um é chamar um arquiteto. Mas, antes, há formas de organizar melhor os pertences. “Aproveite a mudança para verificar os armários e prateleiras e separar objetos que você não usa há anos. O que não interessa mais pode ser doado ou vendido”, aconselha a arquiteta e diretora do SPARQ Arquitetura em Saúde, Brunaliza Almeida Firmino.