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Casamento impulsiona compra de imóveis em São Paulo

Valor desejado para o novo imóvel ficou em R$ 147 mil e o uso do FGTS com financiamento bancário foi o mais cobiçado, 33%

Por: Da Redação 17/06/2019 2 minutos de leitura
63% dos casais que buscam imóveis não têm filhos e 57% têm ensino superior completo/ Foto: iStock

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Quem já ouviu o ditado popular “quem casa quer casa” e não deu muita bola? Uma pesquisa realizada pelo Grupo Zap mostra que pelo menos no Estado de São Paulo isso pode ser verdade.

O estudo identificou que entre os paulistas, 16% das buscas por imóveis são motivadas pelo casamento. O levantamento analisou a procura nos últimos seis meses e a renda mediana mensal daqueles que devem participar da compra: R$ 3.500.

Mulheres

Quando o assunto é comprar ou alugar um imóvel, as mulheres lideram as buscas online. De acordo com a sondagem, o público feminino foi responsável por 57% das buscas.

Já sobre a idade média dos casais, o levantamento mostrou que ficou em 31 anos. Além disso, dos pombinhos que pesquisaram imóveis pela internet , 63% não têm filhos e 57% têm ensino superior completo.

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Para 80% dos respondentes, a compra se trata do primeiro imóvel e os mais desejados são as casas, com 54% da preferência, seguido dos apartamentos, com 37%.

Segundo a especialista de inteligência de mercado do Grupo Zap, Joana Fêlix, esse número demonstra como o sonho da casa própria ainda é muito presente na vida dos brasileiros e que a união é um motivador importante para essa decisão.

“Observamos que é da nossa cultura, que o casamento pede um novo imóvel, um novo lar. Além disso, a composição de renda do casal torna a compra e o financiamento do bem mais acessível”, diz Joana.

E na hora de escolher o tipo do imóvel, os apaixonados ainda têm optado pelo mercado primário, que são os locais na planta ou em construção, novos, sem histórico de habitação. Este tipo de consumidor representa 53% das buscas.

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Localização

A mudança de localização na cidade também se destaca, pois 53% querem mudar de bairro e 14% querem mudar de cidade ou Estado.

O valor desejado para o novo imóvel ficou em R$ 147 mil e, entre as formas de pagamento, o uso do “FGTS + financiamento bancário” (33%), seguido de “entrada e financiamento bancário” (30%), lideram as intenções.

Financiamento imobiliário

Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os financiamentos imobiliários fecharam o ano passado com o primeiro crescimento desde 2014.

O volume financiado subiu 15% em 2018, quando considerados tanto os empréstimos com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) quanto os provenientes do Fundo de Garantia, atingindo R$ 117 bilhões em 2018. E, para a entidade, o ano de 2019 será ainda melhor.

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