Rodrigo Luna

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É hora de comprar imóveis?

Pelo histórico de segurança e rentabilidade das últimas décadas, perguntar isso a um empreendedor ou corretor imobiliário é pleonasmo. Naturalmente, a resposta é sim!

Por:Rodrigo Luna 14/10/2022 4 minutos de leitura
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O mercado imobiliário e a busca pela casa própria permanecem resilientes e mostrando muita força de reação/ Crédito: Getty Images

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Segundo o Índice de Valores de Garantias de Imóveis – IVG-R, divulgado pelo Banco Central, entre janeiro de 2002 e dezembro de 2021 (20 anos) houve uma variação de 552,1% nas garantias imobiliárias, a qual, comparada com o IPCA/IBGE de igual período (237,6%), resulta em uma valorização real de 93,29% neste longo período.

É sempre bom salientar que a valorização dos imóveis deve ser sempre analisada como um filme e não apenas uma fotografia de um momento específico. Deve ser observada a médio e longo prazos, que é quando o investimento imobiliário de fato se revela como dos mais rentáveis. Falar em ‘imóvel moeda forte’ não é um jargão, é uma constatação.

Muito mais que cifrões

Para além do aspecto financeiro, cabe indagar: quem já se arrependeu de adquirir um lar para viver? Com certeza, a grande maioria das famílias não lamenta essa decisão. É claro que a memória do sacrifício existe. Honrar um financiamento não é tarefa simples. Não raro é preciso reorganizar as despesas familiares para buscar condições de assumir o compromisso das prestações do novo imóvel. Mas, invariavelmente, o sentimento é de que valeu o esforço!

Afinal, esse empenho é compensado pela proteção que um imóvel proporciona, e isso em todos os sentidos da vida, inclusive no aspecto patrimonial, uma vez que esse bem de raiz, como já mostramos, tende a se valorizar no tempo. Terreno não dá em árvores. E esta é a percepção dominante, inclusive alicerçada em números: a inadimplência no crédito imobiliário situa-se em torno de 2%, percentual inferior ao de outros tipos de operações.

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Além de o financiamento habitacional apresentar taxas de juros mais baixas e compatíveis com um crédito de longo prazo, ele está sempre acoplado a seguros que trazem tranquilidade a toda família. E esse imóvel, independente de sua valorização temporal, traz a segurança do bem e é imune às oscilações do mercado financeiro. Por exemplo, neste momento em que os juros básicos e a inflação sofreram grandes variações ao redor do planeta, o valor dos imóveis continua protegido e até com certa valorização. Tudo isto também, porque o empréstimo habitacional está atrelado à caderneta de poupança e ao FGTS, dois verdadeiros patrimônios nacionais.

Razões para otimismo

Isoladamente sempre aparecerão fantasmas que nos questionam sobre a decisão de um investimento das proporções que um imóvel exige. Pandemia, eleições, inflação, juros, guerra. Apesar de tudo isso, o mercado imobiliário e a busca pela casa própria permanecem resilientes e mostrando muita força de reação. Desta forma, o setor segue acreditando e trabalhando. Agora, ainda mais motivado por notícias que dão razão para maior otimismo. O desemprego está diminuindo, a inflação estabilizada e o Produto Interno Bruto (PIB), contrariando todas as previsões, deverá encerrar 2022 com incremento de mais de 2%.

Se o conjunto de sinais positivos ainda não for suficiente para reforçar a decisão de compra de um imóvel, recentes mudanças no programa Casa Verde e Amarela (CVA) vêm para facilitar a vida daqueles que sonham com um lar para chamar de seu: o prazo de financiamento aumentou de 30 para 35 anos, com o que o desembolso mensal com o pagamento das prestações sofre redução de até 7,5%.

O CVA, sem dúvida um dos maiores programas habitacionais em execução no planeta – e certamente o mais grandioso na história do Brasil -, tem por finalidade promover o acesso à habitação econômica pelas famílias de menor renda. Sua sustentação é objeto de intensas tratativas entre a sociedade civil e agentes do governo federal, alvo de sistemáticos estudos e propostas para mantê-lo e impulsioná-lo.

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Nossa sociedade amadurece e acompanha os excelentes resultados deste que não é programa de apenas um governo, mas de uma nação que vê os claros benefícios socioeconômicos por ele produzidos.

Entretanto, precisamos fazer muito mais. Apesar de todo o desempenho do setor da habitação, ainda temos um grave déficit de quase 8 milhões de unidades a ser vencido. Além disso, conforme estimativas da FGV, até 2030 temos o compromisso de produzir aproximadamente 1,2 milhão de novas unidades por ano para fazer frente à demanda.

Hoje, 80% do que o setor imobiliário produz no País é destinado à primeira moradia das famílias. E vale lembrar que, além de proporcionar a magia do lar, há a geração de empregos em escala e de muitos tributos que a construção civil e a indústria imobiliária conseguem comprovadamente produzir.

Segurança e temperança

Seguramente, o bem imóvel, seja casa, apartamento, lote, sala comercial ou galpão logístico, tende a se valorizar com o tempo. Por isso, afirmamos que o investimento em imóveis é, de longe, uma das melhores maneiras de aplicar capital. É por meio deles que o dinheiro ganha materialidade, permanência, permitindo verdadeira proteção patrimonial.

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É claro que flutuações de mercado acontecem. Oferta e procura são vetores de mudanças. Desequilíbrio entre a demanda e a disponibilidade de imóveis em uma determinada região pode fazer o preço subir, beneficiando quem vende, ou cair, favorecendo quem compra. Mas nada suprime o valor de um bem real que é sonho da maioria das famílias brasileiras e que exige dos investidores, atentos a esse sonho, apenas uma coisa: temperança.

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