Decoração sustentável: 3 elementos para você escolher
Alguns itens podem apresentar investimento inicial mais alto, mas se pagam pela economia que oferecem
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Questões relacionadas à sustentabilidade estão entre as maiores preocupações no ramo imobiliário, inclusive também para a arquitetura. Atualmente, o tema tem chamado a atenção até mesmo dos designers de interiores, principalmente devido à economia gerada e demais aspectos ambientais.
“Geralmente, os itens associados à decoração sustentável que mais fazem sucesso são os jardins verticais e os revestimentos naturais, como o bambu”, comenta Juliana Rangel, arquiteta especializada em sustentabilidade do portal SustentArqui.
Segundo ela, se engana quem acredita que todo o adornamento consciente tem um valor mais elevado do que o convencional. Em alguns casos existe essa variação, mas pode ser justificável no longo prazo.
“Alguns itens ligados à eficiência energética de equipamentos ou o uso de lâmpadas mais eficientes pode ser um pouco mais caro no investimento inicial, mas logo se pagam pela diminuição do consumo de energia”, explica a especialista.
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“Ao mesmo tempo, escolher materiais naturais e regionais é uma opção mais barata e sustentável do que utilizar revestimentos importados, por exemplo. Também é possível adquirir móveis de segunda mão em vez de comprar novos. Eles têm preços mais acessíveis e não é necessário utilizar mais recursos naturais para a sua fabricação”, afirma a arquiteta.
Há quem pense que adotar a sustentabilidade na decoração conduz à adoção de um estilo de vida mais naturalista ou interiorano, o que não é verdade. A preocupação com questões ambientais pode sim refletir em aspectos contemporâneos e até mesmo incorporar elementos futuristas.
“A decoração sustentável não é um estilo e não tem um estereótipo. Está mais ligada ao tripé da preocupação social, ambiental e econômica, além de levar em conta a saúde e o bem-estar dos usuários”, comenta Juliana Rangel. Confira itens que possuem esse apelo, mas que mantém um estilo contemporâneo:
1. Claraboias – Além de janelas mais amplas, que privilegiam a luz natural, as claraboias, aquela abertura situada no teto das edificações, geralmente coberta
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por caixilho ou cúpula envidraçada, otimizam ainda mais a incidência da luminosidade e da passagem de ventilação.
2. Lâmpadas eficientes – Por mais que muitos ambientes necessitem de uma iluminação mais quente, com tons que remetem à antiga lâmpada incandescente, é possível ter o mesmo efeito com tecnologias mais eficientes, como o led, que tem o mesmo aspecto mas com um baixo consumo de energia, até 95% menor do que as lâmpadas comuns;
3. Produtos reutilizados e reimaginados – Muito mais do que utilizar os pallets para a construção de um sofá, latas como vasos de plantas ou garrafas de vidro como potes decorativos, reutilizar e reimaginar é um conceito amplo. Um exemplo é utilizar uma madeira que ainda está em bom estado para confeccionar outro móvel, como uma mesa que vira um rack, painel, escrivaninha ou penteadeira.
“É importante ter em mente que a arquitetura de um escritório, residência ou de qualquer ambiente pode incluir itens de um objeto sustentável mantendo o estilo e aspecto desejado inicialmente, além de uma relação de custo-benefício mais atrativa. Logo, não existem razões para não cultivar o equilíbrio com o meio-ambiente”, conclui a profissional.
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