O Banco Inter planeja lançar ainda este ano dois fundos de investimentos imobiliários (FIIs). A novidade da empreitada é que eles terão gestão passiva, isto é, os ativos dentro das futuras carteiras vão espelhar índices de fundos imobiliários que já fazem uma segmentação do mercado. Ao comprar uma cota, o investidor vai levar uma coleção de outras cotas de segmentos específicos. A iniciativa é inédita no mercado de FIIs, mas bastante comum com ações, área na qual existem os ETFs (Exchange Traded Funds), que são os fundos baseados em índices de ações, como o Ibovespa, por exemplo.
Os futuros fundos do Banco Inter vão se basear em dois índices lançados pela própria instituição no começo deste ano. Um deles é o IFI-E, composto por fundos que investem em imóveis geradores de aluguel, conhecidos como “fundos de tijolo”. Entram aí fundos de shoppings, galpões logísticos, lajes corporativas e hotéis, por exemplo. O segundo índice, IFI-D, é formado pelos fundos que aplicam em títulos do setor, como CRIs e LCIs, lastreados em imóveis, os chamados “fundos de papéis”.