Preço de imóveis continua em alta no mês de fevereiro
Maior crescimento foi registrado em São José, cidade localizada nos arredores de Florianópolis
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Os preços de venda de imóveis residenciais tiveram alta de 0,38% em fevereiro deste ano. São José (SC), com 1,93%, registrou a maior variação positiva do mês. Entre as capitais, o posto ficou com Campo Grande, que teve valorização de 1,83%. De acordo com o Índice FipeZAP+, divulgado pelo DataZAP+, os números contribuem para a variação anual do País, de 5,79%, registrada nos últimos 12 meses.
Além de São José, outros municípios de Santa Catarina ocuparam posição de destaque na lista. Itapema (SC), Florianópolis (SC) e Itajaí (SC) também aparecem no top 10 do índice de imóveis com maiores preços médios de venda no Brasil. São Paulo é o único Estado na lista com duas cidades cujo valor do m² está acima da média ponderada calculada com base nos dados dos 50 municípios monitorados.
Cidade | R$/m² |
Balneário Camboriú (SC) | R$ 11.635,00 |
Itapema (SC) | R$ 10.804,00 |
São Paulo (SP) | R$ 10.260,00 |
Vitória (ES) | R$ 10.238,00 |
Rio de Janeiro (RJ) | R$ 9.876,00 |
Florianópolis (SC) | R$ 9.790,00 |
Itajaí (SC) | R$ 9.456,00 |
Brasília (DF) | R$ 8.810,00 |
Barueri (SP) | R$ 8.791,00 |
Curitiba (PR) | R$ 8.562,00 |
● Média ponderada* (50 cidades) | R$ 8.368,00 |
Belo Horizonte (MG) | R$ 7.706,00 |
São Caetano do Sul (SP) | R$ 7.465,00 |
Vila Velha (ES) | R$ 7.337,00 |
Recife (PE) | R$ 7.260,00 |
Maceió (AL) | R$ 7.255,00 |
São José dos Campos (SP) | R$ 6.874,00 |
Fortaleza (CE) | R$ 6.871,00 |
Osasco (SP) | R$ 6.806,00 |
Niterói (RJ) | R$ 6.771,00 |
Porto Alegre (RS) | R$ 6.564,00 |
Santo André (SP) | R$ 6.468,00 |
Goiânia (GO) | R$ 6.354,00 |
São José (SC) | R$ 6.121,00 |
Joinville (SC) | R$ 6.010,00 |
Santos (SP) | R$ 5.986,00 |
Manaus (AM) | R$ 5.947,00 |
Diadema (SP) | R$ 5.921,00 |
Guarulhos (SP) | R$ 5.776,00 |
Campinas (SP) | R$ 5.735,00 |
São Bernardo do Campo (SP) | R$ 5.650,00 |
Guarujá (SP) | R$ 5.620,00 |
Salvador (BA) | R$ 5.613,00 |
Blumenau (SC) | R$ 5.554,00 |
João Pessoa (PB) | R$ 5.532,00 |
Campo Grande (MS) | R$ 5.402,00 |
Praia Grande (SP) | R$ 5.140,00 |
Jaboatão dos Guararapes (PE) | R$ 5.051,00 |
Caxias do Sul (RS) | R$ 4.893,00 |
Canoas (RS) | R$ 4.886,00 |
São José do Rio Preto (SP) | R$ 4.804,00 |
Santa Maria (RS) | R$ 4.758,00 |
Novo Hamburgo (RS) | R$ 4.584,00 |
Contagem (MG) | R$ 4.482,00 |
Londrina (PR) | R$ 4.410,00 |
Ribeirão Preto (SP) | R$ 4.397,00 |
São José dos Pinhais (PR) | R$ 4.366,00 |
São Leopoldo (RS) | R$ 4.346,00 |
São Vicente (SP) | R$ 4.154,00 |
Pelotas (RS) | R$ 4.085,00 |
Betim (MG) | R$ 3.606,00 |
Entre as 16 capitais observadas, apenas Vitória (-1,97%) e Recife (-0,02%) registraram desvalorização no mês de fevereiro. “Desde o início da pandemia, Vitória teve uma variação positiva muito significativa. A cidade se destaca pelos atrativos de qualidade de vida e da proximidade com a natureza. Os baixos juros, a pandemia, home office e a digitalização impactam positivamente no desempenho da cidade”, aponta Pedro Tenório, economista do DataZAP+.
“Porém, agora a gente tem visto algumas correções de preço – talvez porque esse aumento tenha sido muito alto inicialmente”, complementa. “Por outro lado, capitais como São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro ficaram um período aquém do mercado nacional durante a pandemia”, analisa o economista.
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Para Pedro, o home office abalou os escritórios e afetou a indústria, o que esfriou o mercado imobiliário nessas regiões. “Não o suficiente para ter queda de preços, mas o suficiente para não valorizar como outras localizações”, indica. “À medida que o mercado de trabalho vai melhorando em 2022, essas cidades vão voltar a acompanhar a média nacional.”
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