O que levar em consideração ao escolher um revestimento para a sala?
Profissional dá dicas importantes para deixar o seu ambiente elegante, bonito, prático e aconchegante
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Se você deseja dar uma cara nova para a sua casa ou um ambiente específico, pode começar pelo revestimento da sala, cômodo ideal para reunir a família e visitas em um momento de relaxamento e diversão. Raquel Braga, designer de interiores, ressalta que o espaço é um dos locais mais nobres de uma residência, justamente por acolher primeiro a quem chega. De acordo com ela, devemos deixar o local bem elegante e funcional, já que podemos ter dias mais movimentados.
“Pedras e madeiras naturais costumam ser as escolhas clássicas. Hoje, há porcelanatos que também cumprem bem a função, desde que tenham tamanhos macros”, afirma a profissional. “É importante também considerar os hábitos da casa: quantas pessoas residem; se há o costume de festejar e receber muitos amigos ou não; se há crianças e animais; qual a relação com trincas e manchas; se haverá condição para dar manutenção ou não e – aliás – qual manutenção que menos incomoda”, completa.
Estética e tipo de piso são importantes!
A parte estética de qualquer ambiente é importante, e na sala não é diferente. Raquel Braga esclarece que a escolha é muito particular e possui variáveis, principalmente em relação ao conceito do projeto. “Minha sugestão é que, tudo o que é macro, deve ser neutro. Como as áreas sociais costumam ser os maiores espaços da casa, recomendo que escolham algo neutro, para facilitar a composição com os demais elementos: portas, janelas, parede, mobiliário, quadros, cortinas e os próprios objetos decorativos.” Outro ponto de atenção se refere ao estilo do proprietário: mais claro ou mais escuro; mais clean ou mais acolhedor; mais sofisticado, nobre e elegante, ou mais despojado?
“Só precisa tomar cuidado com o equilíbrio para manter o ambiente aconchegante. As pedras são lindas e elegantes, porém é um material frio – assim como o porcelanato. Para compensar essa frieza, é indicado esquentar com madeira e tecido em outros pontos, como fazer um painel de madeira ou investir em mobiliário em madeira e tecidos naturais”, alerta a designer de interiores.
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Caso opte por um piso de madeira, Raquel ainda complementa dizendo que o painel até pode ser do mesmo material, mas o indicado é contrapor com outro tipo, dando preferência para os frios. “O ideal é amarrar o conceito (estilo da casa) antes de comprar qualquer coisa.”
Manutenção
Todos os assoalhos precisam de manutenção uma hora ou outra, porém, cada um deles tem a sua forma de cuidado e o tempo certo. Raquel elenca os materiais que merecem mais cuidados. Confira:
Pisos em pedra natural fosco: “Eles precisam de hidrofugação (é um repelente contra manchas e líquidos). A manutenção é periódica e pode variar entre 12 meses ou um pouco mais. Quando a limpeza começa a ficar mais difícil de ser executada, é o momento de solicitar a manutenção de uma empresa especializada.”
Madeira natural: “Limpeza constante. Evite usar ceras que vendem no supermercado. Elas vão se acumulando e deixam o piso engordurado. O ideal é limpar com pano úmido e detergente neutro. Se for necessário algo a mais,
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consulte o fornecedor. O momento de manutenção técnica é mais longo, muitos anos, e depende muito se há riscos. Lembre-se que madeiras mais claras são mais moles que as mais escuras.”
Porcelanato: “Porcelanato também encarde. Existem empresas especializadas nisso. Às vezes, depois de um tempo, é bom trocar o rejunte também. Hoje, usamos muita junta seca e deixamos o rejunte bem fininho entre as peças. Porém, ainda assim temos e eles também se encardem. Uma dica é escolher o rejunte no tom da peça.”
Cimento queimado: “Vassoura e pano úmido com detergente neutro. Pode usar água morna para remover um pouco mais a gordura.”
Vinílico: “Vassoura e pano úmido com detergente neutro. Só! Não jogue água, mesmo que seu vinílico seja mais resistente a líquidos.”
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Melhor custo-benefício
De acordo com a profissional, se o dinheiro está curto, é melhor optar pela tinta na parede. “Escolha uma tinta fosca, que aceita retoque e tenha um tom agradável, que converse com o piso. Na dúvida, opte pelo branco. Para quem puder investir mais, há papéis de parede lisos e texturizados incríveis. Outra opção é o revestimento com tecido, que dá uma absorção acústica muito boa”, aponta a especialista.
Já para o piso, a profissional tem a sua dica em relação ao custo-benefício. “De todas as opções do mercado, acredito que o piso de madeira em cumaru é o mais neutro de todos. Ele é bonito, confortável, resistente, fácil de cuidar, tem bom custo-benefício e é neutro. Veste bem em qualquer casa e agrada qualquer visitante. É uma calça jeans escura com corte bom, sabe?”, finaliza Raquel Braga.
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