Vitória ultrapassa São Paulo é a capital mais cara para comprar imóvel no Brasil
Município registrou uma valorização de 11,76% nos últimos 12 meses
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Com o metro quadrado avaliado em R$ 10.458, Vitória (ES) ultrapassou São Paulo (SP) e se tornou a capital com o preço do imóvel residencial mais caro do Brasil. De acordo com o Índice FipeZAP+, divulgado pelo DataZAP+, o município registrou uma valorização de 11,76% nos últimos 12 meses, bem acima dos 4,87% de valorização apresentados pela capital paulista.
A cidade capixaba, entretanto, é apenas a quinta entre as capitais que mais valorizaram no período. Maceió (+16,50%), Goiânia (+16,37%), Campo Grande (+12,46%) e Florianópolis (+12,28%) são as líderes do ranking do índice que monitora 16 capitais brasileiras. “São cidades que possuem amenidades que passaram a ser mais desejadas durante o período pandêmico”, analisa a economista Larissa Gonçalves.
Cidade | R$/m² |
Balneário Camboriú (SC) | R$ 12.213,00 |
Itapema (SC) | R$ 11.368,00 |
Vitória (ES) | R$ 10.458,00 |
São Paulo (SP) | R$ 10.397,00 |
Florianópolis (SC) | R$ 10.106,00 |
Rio de Janeiro (RJ) | R$ 9.919,00 |
Itajaí (SC) | R$ 9.782,00 |
Barueri (SP) | R$ 8.948,00 |
Brasília (DF) | R$ 8.727,00 |
Curitiba (PR) | R$ 8.713,00 |
Belo Horizonte (MG) | R$ 7.901,00 |
São Caetano do Sul (SP) | R$ 7.604,00 |
Vila Velha (ES) | R$ 7.591,00 |
Maceió (AL) | R$ 7.588,00 |
Recife (PE) | R$ 7.433,00 |
São José dos Campos (SP) | R$ 7.210,00 |
Osasco (SP) | R$ 6.990,00 |
Fortaleza (CE) | R$ 6.973,00 |
Niterói (RJ) | R$ 6.829,00 |
Santo André (SP) | R$ 6.588,00 |
Goiânia (GO) | R$ 6.549,00 |
Porto Alegre (RS) | R$ 6.536,00 |
São José (SC) | R$ 6.491,00 |
Joinville (SC) | R$ 6.126,00 |
Santos (SP) | R$ 6.097,00 |
Manaus (AM) | R$ 6.051,00 |
Diadema (SP) | R$ 5.951,00 |
Campinas (SP) | R$ 5.845,00 |
Guarulhos (SP) | R$ 5.835,00 |
Guarujá (SP) | R$ 5.826,00 |
São Bernardo do Campo (SP) | R$ 5.763,00 |
Blumenau (SC) | R$ 5.753,00 |
Salvador (BA) | R$ 5.748,00 |
João Pessoa (PB) | R$ 5.685,00 |
Campo Grande (MS) | R$ 5.497,00 |
Praia Grande (SP) | R$ 5.310,00 |
Jaboatão dos Guararapes (PE) | R$ 5.146,00 |
Caxias do Sul (RS) | R$ 4.948,00 |
Canoas (RS) | R$ 4.892,00 |
São José do Rio Preto (SP) | R$ 4.761,00 |
Novo Hamburgo (RS) | R$ 4.647,00 |
Santa Maria (RS) | R$ 4.635,00 |
São José dos Pinhais (PR) | R$ 4.513,00 |
Contagem (MG) | R$ 4.496,00 |
São Leopoldo (RS) | R$ 4.493,00 |
Londrina (PR) | R$ 4.489,00 |
Ribeirão Preto (SP) | R$ 4.455,00 |
São Vicente (SP) | R$ 4.154,00 |
Pelotas (RS) | R$ 4.118,00 |
Betim (MG) | R$ 3.709,00 |
Durante a pandemia, por conta do trabalho remoto e outros aspectos, tornou-se comum ver pessoas fugindo dos grandes centros, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, em busca de mais bem-estar. Com o fim da quarentena, aos poucos o mercado volta a se adaptar. “No entanto, mesmo com as desacelerações em Curitiba e Vitória, ainda não se reverteram os ganhos positivos durante o forte período de valorização”, pontua Larissa.
Valorização em maio
Ao todo, o Índice registrou uma valorização nominal de 5,67% nos últimos 12 meses. A maior alta foi apresentada em imóveis com apenas um dormitório (+7,60%), contrastando com a alta mais modesta entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+3,93%). Das 50 cidades monitoradas, 48 tiveram valorização. Em maio de 2023, a valorização geral foi de 0,46%.
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“Essa alta representa uma ligeira aceleração, o que configura um ritmo estável de valorização dos imóveis, movimento que se mantém desde o ano passado. Parte dessa estabilidade é explicada pela manutenção da taxa de juros, mas é interessante ressaltar que apesar da estabilidade os preços seguem em uma valorização real, superior à inflação”, comenta a economista.
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