Rodrigo Luna

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Presidente do Secovi-SP

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Uma honraria

Iniciamos hoje um canal direto com os leitores do Estadão Imóveis para falar de temas de interesse das famílias brasileiras e que muito vamos honrar

Por:Rodrigo Luna 16/08/2022 3 minutos de leitura
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Sempre buscando contribuir com boa informação e novidades na habitação, este novo espaço a nós concedido será mais uma ótima oportunidade para encaminharmos tendências e atualidades sobre tudo que se relaciona com o setor. Ao lado da honraria veio a magnitude da responsabilidade. Foi o sentimento quando recebemos o convite do Estadão Imóveis para, quinzenalmente, publicar um artigo em seu espaço.

O compromisso de sempre apresentar temas de real interesse dos leitores – portanto, da coletividade – é, sem dúvida, desafiador. Como dirigente da maior entidade representativa do setor imobiliário, o Secovi-SP, teremos muito a informar, orientar, contextualizar, defender e propor, tudo isso com um objetivo muito claro: fortalecer as atividades imobiliárias e, assim o fazendo, atender às legítimas demandas das famílias, dos cidadãos.

O mercado imobiliário é decisivo para o desenvolvimento econômico e social. Produzimos lares. Construímos espaços onde as pessoas trabalham, estudam, cuidam da saúde, têm acesso à cultura e ao lazer. Batalhamos, enfim, pela vida. Pela qualidade de vida.

Não só palavras, mas números

Quando falamos da decisiva contribuição do setor para a prosperidade comum não estamos fazendo mera narrativa. Os números comprovam. As atividades da construção civil e imobiliária representam 7% do PIB, 9% de todos os tributos gerados no Brasil e quase 50% dos investimentos no País.

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Movimentamos mais de 62 segmentos da indústria nacional – chegando a 90 deles, quando incluído o setor de serviços -, e absorvemos, de maneira direta, indireta ou induzida, 10% dos trabalhadores, empregando mão de obra plural, que vai do doutor PHD aos menos preparados, sendo que, para estes últimos, o setor proporciona alfabetização e qualificação profissional.

O que também cabe destacar aos leitores do Estadão Imóveis é que produzimos as cidades onde todos vivem. Cidades que abrigam, hoje, 85% da população brasileira, percentual este que, em poucos anos, chegará a 90%. É preciso oferecer lares para todas as faixas de renda familiar e, assim, proporcionar benefícios diretos como mais saúde, segurança pública e, principalmente, dignidade humana.

Portanto, temos em nossas mãos a missão de fazer de tudo para que as pessoas possam viver com dignidade, ter acesso à infraestrutura e aos equipamento urbanos. E, o primordial: cidades inclusivas, onde o acesso à habitação em locais mais centrais seja uma realidade para a maioria dos cidadãos; onde a necessidade de deslocamentos seja diminuída, reduzindo o impacto ambiental; onde a inteligência, a sustentabilidade e a funcionalidade estejam a serviço dos cidadãos.

As cidades e as boas orientações urbanísticas

Este é o nosso ‘sonho feliz de cidade’. Todavia, materializá-lo não é tarefa simples. Temos legislações que carecem de aprimoramento para o alcance desse objetivo. As cidades caminham para onde a sociedade determinar. E os reflexos disto estão diretamente ligados à qualidade de vida de seus habitantes. Para que isso aconteça dependemos de leis e regras aderentes ao dinamismo de seus habitantes e que tragam à realidade e necessidades da vida atual.

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E seja lá quais forem as regras estabelecidas, o mercado imobiliário sempre trabalhará estritamente de acordo com elas. E trabalhará muito.

As incertezas produzidas pela pandemia, trouxeram a ressignificação da moradia e levaram o tema da habitação como prioritário no orçamento familiar incrementando tremendamente a demanda. Mesmo agora, quando enfrentamos grande instabilidade econômica mundial, com inflação e juros altos, e também política, em face das eleições, o setor mostra resiliência e dinamismo.

Temos uma imensa lacuna a preencher para superar o déficit habitacional. O Brasil precisa de pelo menos 7 milhões de novas unidades para atender à carência instalada, aí também ponderadas as moradias com algum tipo de inadequação.

Ao considerarmos o crescimento da população, os novos arranjos familiares e outros fatores que tipificam a dinâmica humana, fica ainda mais claro o tamanho do desafio. Um desafio que não é setorial, mas da sociedade. O engajamento de todos é fundamental para fechar essa chaga social que é a falta de moradia digna.

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Neste espaço, vamos conversar bastante sobre essas questões e seus caminhos de solução. Trazer fatos novos, prestar um serviço de informação. Esse é o nosso maior propósito. Até o próximo artigo!

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