Minha Casa Minha Vida: demanda por faixa 3 em São Paulo deve crescer 76%
Estudo do DataZAP+ estima que mais de 1.200 financiamentos entrem no programa
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O novo teto para a faixa 3 do Minha Casa Minha Vida (MCMV) pode impulsionar a demanda pelo financiamento na cidade de São Paulo em 76,3%, de acordo com um levantamento do DataZap+. O crescimento será impulsionado pela ampliação do limite do valor do imóvel dos R$ 264 mil da regra antiga para até R$ 350 mil.
A faixa 3 do programa engloba quem tem renda bruta mensal entre 4.400,01 e R$ 8.000, a mais alta do programa. A DataZap+ estima que atualmente cerca de 1.618 financiamentos de imóveis com valores entre R$180 mil e R$264 mil aconteçam por ano na cidade. Com a ampliação para o limite de R$ 350 mil, o número poderia saltar para mais de 2.800, com a expectativa de novos 1.200 financiamentos.
“O que estamos observando é um encontro entre a grande oferta de produtos e a demanda aumentando”, afirma o economista do DataZAP+, Pedro Tenório.
O estudo da companhia cruzou o preço de anúncios de imóveis na Capital registrados nos portais do Zap com as informações da Pnad Contínua no 1º trimestre de 2023 para calcular o número de famílias que se encaixam na faixa 3 do programa de acordo com os critérios de renda, além de dados sobre imóveis transacionados segundo o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), divulgado pela Prefeitura de São Paulo.
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No entanto, um dos pontos principais do Minha Casa Minha Vida é a nacionalização do teto para outras regiões do País. “Devem surgir empreendimentos mais qualificados no interior, que em geral tinham faixas de preços menores. É uma nova oportunidade de mercado surgindo”, diz Tenório.
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