Arquitetura Sustentável

Veja como fazer uma parede verde e traga a natureza para sua casa

Folhagens verticais oferecem sensação de equilíbrio e bem-estar para qualquer ambiente interno ou externo

Por:Verônica Lima 15/12/2020 2 minutos de leitura
Projeto criado pela designer de interiores Fran Acosta para o Colégio Ribeiro de Freitas em Osasco (SP)/ Foto: Verônica Lima

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Se as paredes frias da sua casa se tornaram entediantes, principalmente nesta quarentena, é hora de levar um pouco de vida e verde para o lar. E que tal com os jardins verticais? Eles oferecem muitas opções de estilos e montagens, ou seja, do simples ao elegante. Independente do formato, sua residência vai ganhar novos ares.

“A busca por uma vida saudável e sustentável vem se tornando motivo de debate e razão para a criação de novos arranjos. A grande proposta do jardim em casa é levar a natureza para qualquer ambiente residencial, propiciando qualidade de vida. Estudos, como a biofilia, comprovam que o contato com plantas reforça a autoestima e ajuda a aliviar tensões do dia a dia”, comenta Fran Acosta, designer de interiores do escritório Fran Acosta Interiores.

Conheça os benefícios



Calor – Durante os dias quentes, as plantas perdem umidade, ou seja, colocam mais partículas de água no ar. Logo, o ambiente fica com a temperatura mais amena, pois a água ajuda a equilibrar.

Umidade do ar – Pelo mesmo motivo que as paredes verdes amenizam o calor local, elas também equilibram a umidade. Claro que isso ocorre em menor proporção nos ambientes domésticos. Porém, quanto mais folhagens espalhadas pelo lugar, mais benéfico vai ser para a saúde dos moradores.

Acústica – As plantas têm a incrível capacidade de serem isolantes acústicos. Basta ter uns vasinhos espalhados para reter alguns decibéis que entram por frestas de portas e janelas.

Bem-estar – A vegetação promove alívio mental frente à rotina desgastante. Nesse sentido, as espécies trazem uma reconexão com ambientes naturais, tomados pela sensação de conforto e calmaria que apenas a harmonia da natureza oferece.

No caso das plantas permanentes, a orientação é optar pelas folhagens com aspecto mais natural possível/ Foto: Verônica Lima

Como fazer

Fran recomenda escolher bem o que plantar e se atentar até mesmo ao tamanho da planta. “As mais indicadas são as mini camélias, mini pitangas, barba-de-serpente, clorófito, colar-de-perolas e agapantos.”

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Já no caso das plantas permanentes, que também podem ser usadas para dar mais leveza aos cômodos, a orientação é optar pelas folhagens com aspecto mais natural possível. “Sendo assim, procure aquelas que têm tonalidade um pouco mais escura ou queimada. Elas dão um toque mais real e deixam qualquer ambiente lindo”, explica a designer de interiores.

A estrutura pode ser composta de tela de aço, madeira, treliças ou com garrafa PET – método desenvolvido pelo arquiteto Marcelo Rosenbaum –, que reutiliza garrafas plásticas no painel, fibra de coco ou pallets. Existem ainda os modulares, com peças para montagem, que vão se acoplando tanto na horizontal quanto na vertical. Todos os itens podem ser encontrados em lojas especializadas de plantas ou de materiais de construção e decoração. Basta comprar a medida necessária e preencher o espaço que vai decorar.

“O custo de um jardim vertical pode variar imensamente, já que existe uma infinidade de materiais e espécies que pode ser utilizada. Porém, dependendo do tamanho, tipo de planta, sistema de irrigação ou colaboração de um profissional para ajudar, o valor pode chegar, em média, a R$ 650 o metro quadrado (m²)”, esclarece Acosta.

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