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Cresce venda de imóveis por meio de consórcio em 2021

Venda por meio da modalidade acompanha alta do setor em relação ao ano passado

Por: Da Redação 27/07/2021 2 minutos de leitura
Apesar de ser mais econômico que outros produtos financeiros, consórcio exige cuidado e planejamento/ Crédito: Getty Images

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A pandemia e a necessidade de isolamento fizeram com que os lares ganhassem uma importância ainda maior para as famílias. Nos últimos meses, muitas pessoas trocaram de residência ou realizaram pequenas reformas para deixar o ambiente ainda mais aconchegante. Só em 2020, a venda de imóveis cresceu 26,1%, de acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Além disso, a expectativa é que em 2021 a alta seja ainda maior. 

Os números positivos do mercado imobiliário animam o setor de consórcios de imóveis. Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), nos primeiros cinco meses de 2021 a modalidade vem apresentando crescimento nas vendas, em relação a 2020. Acompanhando esse movimento, de janeiro a maio deste ano o Consórcio Nacional Bancorbrás comercializou 19% mais cotas de consórcio de imóveis, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

De olho na tendência, o diretor executivo da empresa, José Climério Silva Souza, comenta que a modalidade oferece para os consorciados as melhores condições para realizar o sonho de comprar, construir ou reformar um imóvel. “A utilização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da restituição do Imposto de Renda para ofertar lances, complementar o valor da carta de crédito e até quitar as parcelas em aberto são fatores que incentivam os clientes a adquirirem um consórcio”, afirma. 

Como funciona o consórcio? 

O consórcio é a união de pessoas, físicas ou jurídicas, que formam uma poupança comum, destinada à aquisição de bens móveis, bens imóveis e serviços, por meio de um autofinanciamento. Em um grupo formado por meio de um contrato comem, os consorciados passam a contribuir, por prazo determinado, com uma parcela destinada à formação de um fundo coletivo. O papel da administradora é comercializar as cotas para as pessoas interessadas no plano, realizar assembleias mensais, entregar os bens, fazer a gestão dos pagamentos, realizar a cobrança dos cotistas inadimplentes, entre outros serviços. Para isso, ela é remunerada por meio de uma taxa de administração, visando fazer face aos custos operacionais.

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A Taxa de Administração (TA), que é um valor pago à administradora pelos serviços de formação e gestão do grupo de consorciados, e o Fundo de Reserva (FR), sistema que protege o funcionamento do consórcio mesmo em circunstâncias adversas – como inadimplência – são exemplos dos custos embutidos nesta modalidade. Mas as taxas são relativamente mais baixas se comparadas às demais alternativas disponíveis no mercado para adquirir um imóvel, como o financiamento.

A fim de adiantar o recebimento da carta de crédito do consórcio, é possível oferecer um lance e, se for a maior oferta do período, o consorciado pode ser contemplado com o adiantamento do valor para a compra do seu imóvel. Do contrário, terá de contar com a sorte e esperar seu nome ser contemplado por meio de sorteio. No entanto, mesmo que não seja sorteado, você será contemplado ao final do

contrato de qualquer maneira. Além disso, caso você adquira um valor de crédito e por algum motivo queira aumentar ou diminuir o montante contrato, existe essa flexibilidade, desde que o crédito proposto obedeça a critérios contratuais firmados.

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