Vicki conta que sempre sonhou ter uma casa em outro país, mas que não tinha condições de colocar a mão no bolso e entregar todo o valor da aquisição, porque simplesmente não tinha o montante necessário. “Por isso, o consórcio foi a melhor opção que eu encontrei para ver que meus planos já estavam em prática, que de alguma forma eu já caminhava nessa direção”, conta a advogada.
Segundo ela, uma amiga que já mora “lá e cá” indicou uma corretora de Miami, que, por sua vez, indicou o consultor Jean Silva, que além de apresentar as cotas, tira todas as dúvidas que surgem sobre o produto. “Tem uma diversidade de valores de cartas de crédito e, consequentemente, variações nos valores das parcelas mensais. Comecei com uma carta e agora estou com a segunda cota, para que juntas viabilizem um imóvel melhor”, explica Vicki.
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O plano dela daqui por diante é dar lances, porque não quer esperar até a quitação ou simplesmente contar com o sorteio. Para aumentar as chances de ser contemplada, está juntando um valor considerável. “Enquanto isso, fico concorrendo mensalmente ao sorteio, e, quem sabe, ser contemplada sem a necessidade do lance. Parece inatingível esse sonho, mas essa foi a minha forma de tentar fazer isso virar realidade”, afirma.
Como funciona?
Segundo o corretor Jean Silva, a modalidade é semelhante ao consórcio de imóveis brasileiros. As cartas de crédito variam de R$ 300 mil a R$ 600 mil, com prazos de 60 a 120 meses, ou seja, parcelas a partir de R$ 3.000 aproximadamente. Quem tiver a intenção de comprar um imóvel mais caro, de R$ 1 milhão, por exemplo, terá de adquirir duas cotas de consórcio.
“Para fazer parte de um grupo, o interessado deve escolher a parcela que cabe no seu bolso e, depois de contemplado, por sorteio ou lance, oferece o seu imóvel no Brasil como garantia de crédito. Este último, por sua vez, deverá ser urbano, possuir escritura e matrícula junto ao Cartório de Registro de Imóveis e não poderá estar alienado”, esclarece Silva.
Jean explica ainda que qualquer brasileiro, mesmo morando nos Estados Unidos ou outro país, que tenha um imóvel no Brasil para alienar, pode fazer o consórcio. “A alienação do imóvel, no caso, serve como garantia da dívida quando o cliente for sorteado. Ele precisa fazer isso porque ele vai comprar um imóvel fora do Brasil”, diz ele.
Além de comercializar as cartas de crédito, as corretoras oferecem aos brasileiros um acompanhamento de todo o processo até a entrega de toda a documentação ao corretor responsável nos Estados Unidos, inclusive, se necessário, de advogados, contadores, brokers, assistentes financeiros e até consultoria imobiliária, como é o caso da Elite International Realty, para dar total apoio aos consorciados.
A modalidade é comercializada em todo o País por algumas empresas, entre elas Consórcio União, Consórcio Araucária, Consórcio Santa Emília, Consórcio Lyscar, Consórcio Saga, Rede Lojacorr Consórcios e MAPFRE Consórcios. E as cotas contemplam imóveis nos EUA e Europa.