“Se for pintar um ambiente completo, a dica é centralizar os móveis no ambiente. Em seguida, deve-se cobrir o chão próximo às paredes a serem pintadas, para evitar que os respingos manchem o piso. Depois é preciso colocar fita crepe nos cantos e superfícies que não serão pintados. E lembre-se de remover os espelhos dos interruptores e tomadas, isolando com fita crepe caso necessário”, esclarece Felipe.
Corrigindo imperfeições
Se a parede estiver muito maltratada, com buracos e ondulações, será preciso acertar o acabamento com massa corrida ou gesso. O material ideal para ambientes internos é a massa corrida. Use uma lanterna ou lâmpada para conseguir enxergar as imperfeições. Deixe secar por algumas horas. Depois desse processo, o lixamento deve ser repetido, assim como a limpeza das paredes.
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Selador
Depois, retire todo o pó da parede com um pano úmido ou uma vassoura de pelos. Também limpe o chão, pois a movimentação faz a poeira subir. Com a mão mesmo é possível verificar se a parede está limpa e lisa o bastante para receber o selador. Em seguida, misture o selador para que o material fique uniforme. Separe uma quantidade na bandeja de aplicação e, com o rolo de lã, aplique na parede em movimentos horizontais. É importante observar nas instruções do fabricante a diluição recomendada. Se bem-feita, uma demão é suficiente.
Pintura
Atenção para os tipos de tinta! Existem variadas fórmulas disponíveis no mercado: se tiver crianças ou animais de estimação na casa, o ideal é uma tinta que aceite limpeza e que não tenha cheiro forte. “Se for uma casa só com adultos, onde não há tanta necessidade de limpeza das paredes, recomendamos uma tinta mais fosca, com menos brilho para disfarçar imperfeições e melhor cobertura”, comenta o consultor da Basf.
Agora, se for uma pintura para renovar superfícies de madeiras e metais, tais como portas, janelas, batentes, móveis e portões, as do tipo esmalte são as mais indicadas. Com isso acertado, mexa bem a tinta escolhida com um misturador ou ripa de madeira. Cada tinta tem especificações diferentes. Portanto, leia as instruções do fabricante para diluir. Para que o trabalho fique impecável é preciso estar atento também aos tipos de rolos e pincéis.
Os rolos são ideais para áreas grandes, como paredes e tetos. Mas existe um tipo desse equipamento ideal para cada variedade de tinta. O de pelo baixo é indicado para tintas PVA e acrílica. O de espuma, para esmaltes, tinta óleo e verniz, enquanto o de espuma rígida ou borracha, para efeitos e texturas. Além disso, os de cerda clara, tipo grisalho, são para tintas à base de água, como a PVA e acrílica. Os mais escuros são para as tintas a óleo, esmalte e vernizes.
Para passar a tinta em todo o entorno da área que será pintada rente à fita crepe, use a trincha. Sem precisar esperar secar, pinte o resto da superfície. Observação: antes da utilização, é recomendado umedecer o rolo em água. Mergulhe o rolo na tinta sem deixar encharcar, tire o excesso na própria bandeja e passe na parede no sentido vertical. Passe de cima para baixo e, depois, ao contrário, completando uma faixa. Uma dica é sempre começar de um lado para o outro. Faça o procedimento por toda a parede e deixe secar por, no mínimo, quatro horas.
Não fique assustado! A primeira demão nunca fica perfeita. Às vezes é preciso duas ou três para a parede ficar com boa aparência. Então, não se desespere com a primeira camada de tinta. Repita o processo de pintura, primeiro fazendo aquele contorno rente à fita crepe com o pincel e depois com o rolo. Se o resultado ainda não estiver satisfatório, espere secar quatro horas e aplique a terceira demão.
Só retire a fita assim que terminar a última demão, mas antes de secar a tinta. Em seguida, aproveite para lavar o material em água corrente e secar bem antes de guardá-lo, para usar futuramente. Para limpar os pincéis, deixe-os imersos em tíner ou águarrás. Depois que a tinta secar, é hora de retirar todo o papelão e/ou lona, limpar o chão e colocar tudo de volta no lugar. Pronto! Sua casa está de cara nova!