Mitos e verdades sobre vazamento de gás de cozinha
Especialista conta o que pode ou não fazer com o vazamento de gás e como proceder em caso de emergência
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Com o isolamento social imposto pela pandemia do coronavírus, a venda de gás de cozinha aumentou 30% em onze estados brasileiros, comparado com o mesmo período de 2019. A alta demanda foi registrada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Apesar da utilização frequente, muitos imprevistos acontecem devido ao manuseio incorreto, falta de manutenção e armazenamento inadequado – no caso do botijão. Para evitar riscos e desmistificar crenças, André Amado, gerente da Rede de Prestadores da Allianz Assistance, preparou uma lista com mitos e verdades sobre o vazamento de gás.
Todo vazamento pode ser identificado pelo cheiro.
Verdade.
Este é o principal sinal de que algo está errado, tanto em gás encanado quanto botijão. Um modo prático de verificar se está tudo bem é fazer o teste de bolha: com a válvula do gás aberta, basta umedecer uma esponja com água e sabão e distribuir ao redor das conexões. Em caso positivo, o líquido vai borbulhar sinalizando o local de escape.
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Curiosidade: o gás não possui odor, o que sentimos é um aditivo chamado Mercaptano, um agente químico adicionado ao produto para indicar um problema.
Em caso de vazamento, é recomendado sair imediatamente do local.
Verdade.
Em caso de emergência, o primeiro passo é evacuar o ambiente e retirar todas as pessoas da casa, incluindo animais de estimação. Se o cheiro não estiver muito forte, aproveite para desligar a válvula e abrir as janelas e portas, permitindo a dissipação do gás.
Caso contrário, saia imediatamente do local. Inalar grande quantidade de gás pode causar perda de consciência ou até mesmo morte por envenenamento de monóxido de carbono, risco de incêndio e exposição a subprodutos tóxicos. Se o vazamento tomar proporções muito grandes, entre em contato com a empresa de gás da região para que possam tomar as medidas necessárias.
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O botijão de gás pode ser instalado em qualquer lugar da casa.
Mito.
Esse é um erro comum que acontece em muitas casas. O recipiente deve estar
armazenado em um local bem ventilado para contribuir na circulação do composto em caso de vazamento. Por isso, não é recomendado deixá-lo em locais fechados, como armários e gabinetes.
Outro ponto de atenção é colocá-lo longe de tomadas, interruptores e instalações elétricas. O ideal é que fique em um espaço coberto, que proteja o equipamento do mau tempo. Até mesmo as famosas capas que servem como item de decoração, devem ser evitadas.
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Em caso de vazamento, não é recomendado ligar a luz.
Verdade.
Em hipótese alguma é recomendável acionar qualquer dispositivo elétrico como, por exemplo, interruptores e tomadas, especialmente se o cheiro tiver se espalhado em um ambiente confinado. Ao ligar a luz, a faísca pode provocar uma explosão. Não utilize o fogão antes de uma consulta especializada.
Acidentes só acontecem com eletrodomésticos usados.
Mito.
Os motivos podem ser diversos. Desde um equipamento com falta de manutenção, até má instalação. Para garantir que aparelhagem e vedação sejam feitas de maneira correta, é indicado contratar um profissional.
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Novos ou antigos, todos os aparelhos merecem cuidado. A manutenção preventiva pode ser feita checando a validade das mangueiras e conferindo as tubulações de cobre e registros. No caso do botijão, é indicado sempre adquirir o produto de uma empresa confiável e referenciada.
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