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Mesmo com juros altos, financiamento é primeira opção de compradores de imóveis

Pesquisa mostra que programas habitacionais, FGTS e recursos próprios também se destacam como instrumentos de acesso a casa própria

Por:  Redação, Estadão Imóveis 03/03/2025 1 minuto de leitura
Com taxa Selic em alta, estimativa de especialistas é de queda na modalidade/ Crédito: hedgehog94/AdobeStock

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O financiamento bancário é a modalidade preferida para quem sonha em comprar um imóvel no Brasil. Segundo um relatório da Loft, a opção foi citada por 36% dos entrevistados, logo à frente de programas habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida (35%).

De acordo com a pesquisa, o uso do FGTS (21%) e de recursos próprios (21%) também se destacam como opções relevantes para quem deseja comprar o próprio imóvel. 

Entre as alternativas citadas pelos participantes estão ainda os empréstimos bancários (19%) e os consórcios imobiliários (16%).

A expectativa de Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft, é que essas outras opções ganhem mais espaço em 2025, uma tendência justificada pelo aumento da taxa de juros no País.

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Perspectiva de mudança

De fato, o ano de 2024 chegou ao fim com a Selic ajustada em 13,25% e a estimativa de chegar a até 15% em 2025. A Selic está atrelada às taxas cobradas pelos bancos em empréstimos, financiamentos imobiliários e até em fundos imobiliários. 

“A sensibilidade do consumidor em relação ao juros é muito alta e mesmo que ele queira se endividar, em um momento de alta, os bancos costumam fechar a torneira do crédito”, observa Carlos Honorato, professor de economia da FIA Business School.

Desta forma, ele acredita que todos os segmentos devem sofrer as consequências do ambiente macroeconômico, não apenas o financiamento bancário. “Os juros altos, o risco de inadimplência e redução do acesso ao FGTS e Minha Casa, Minha Vida criam um cenário de dificuldades para quem pensa em comprar um imóvel”, acredita.

Desenvolvido em parceria com a Offerwise, o Índice de Confiança da Loft ouviu pessoas em Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Os entrevistados poderiam responder mais de uma resposta. 

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