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De olho no trabalho presencial, Go Offices vai entregar quatro prédios corporativos em 2025

Empresa prevê investimento de R$ 45 milhões e pretende atingir faturamento de R$ 110 milhões

Por:Breno Damascena 06/12/2024 2 minutos de leitura
Fernando Bottura, CEO da Go Offices, entende que grandes empresas estão valorizando mais o coworking/ Crédito: Sabrina Pacce/Divulgação/GoWork

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Enquanto as vagas remotas parecem estar entrando em extinção, empresas do mercado imobiliário celebram a retomada do setor. A Go Offices, companhia que atua com aluguéis corporativos em São Paulo, é uma delas.

Depois de registrar um crescimento de 29% nos primeiros 11 meses de 2024, a empresa anunciou o investimento de R$ 45 milhões para inaugurar quatro novos empreendimentos em 2025.

Serão três prédios na Avenida Paulista e um em Pinheiros, ambas regiões nobres da capital paulista e com alta concentração de escritórios. “Sabemos que a Faria Lima é badalada, mas temos outros três prédios lá que não têm a mesma tração da Paulista”, pontua Fernando Bottura, CEO da Go Offices. 

O movimento escolhido para a expansão do negócio é justificado pela consolidação da volta ao trabalho presencial no País. De acordo com dados da CBRE e da Secovi, a taxa de vacância de escritórios em São Paulo caiu para 19,3% no terceiro trimestre de 2024. Este é o menor índice em três anos. 

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A capital paulista também registrou um volume de 232 mil m² de novas locações, o que representa uma alta de 11,4% em comparação ao mesmo trimestre  de 2023.

“Durante a pandemia, as maiores incorporadoras do mercado corporativo não iniciaram grandes construções, então a demanda naturalmente aumentou”, justifica Bottura. “A isso se soma o amadurecimento das empresas em relação aos benefícios do coworking”, acrescenta. 

Mudança de comportamento

O executivo entende que a pandemia criou barreiras para a locação de escritórios tradicionais. “As empresas não conseguem calcular quantas pessoas vão ter no escritório daqui a cinco anos. E se você não tem essa projeção clara, provavelmente vai ter que mudar de escritório em breve, comprometendo as finanças e o planejamento”, analisa Bottura. 

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“No pós-pandemia, as grandes empresas compreenderam que é melhor terceirizar o cuidado com o escritório para focar no que elas fazem, de fato”, acredita. 

Especializada em desenvolver e personalizar prédios para locação corporativa, a Go Offices se divide em duas áreas: a GoWork, que é focada na locação de espaços compartilhados que vão de uma única estação de trabalho a salas que acomodam até 29 colaboradores, e a Go Corporate, voltada para empresas maiores, com demandas a partir de 30 estações de trabalho, podendo chegar até a ocupação de um prédio inteiro.

+ Quanto custa alugar ou comprar um escritório no Brasil?

Atualmente, a companhia tem 13 empreendimentos e mais de 10 mil posições de trabalho para locação. Porém, além de entregar novos escritórios, a expansão das operações envolve mudanças estruturais na estrutura e no layout das salas. 

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“Cada vez mais o escritório deve estar focado no bem-estar do colaborador. As áreas de descanso devem ser mais atraentes para os funcionários se sentirem acolhidos e as áreas de lazer servem para fazer se sentirem confortáveis dentro dos escritórios”, explica. Por isso, temos uma área de praia e um barzinho nos edifícios”, ilustra. 

A expectativa da empresa é alcançar um faturamento de R$ 110 milhões no próximo ano com este plano de expansão. “As empresas devem passar a buscar pelo menos um ou dois dias a mais no presencial e o escritório tem que se transformar em um lugar que as pessoas tenham o prazer de estar”, defende o CEO.

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