6 cuidados para um casa segura e aconchegante para seu animal de estimação
Truques de decoração e escolha dos materiais podem tornar seu lar mais amigável
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Do cachorro caramelo à “tia dos gatos”, os animais de estimação assumiram um papel de protagonismo na cultura e nos lares brasileiros. De acordo com dados do Instituto Pet Brasil, o País possui uma média de 1,8 pets por residência. E esse amor pelos bichinhos está mudando, também, a configuração das casas e apartamentos.
Enquanto incorporadoras e condomínios desenvolvem estratégias para atender as expectativas e demandas dos tutores, os tais “pais de pet” adotam práticas e recorrem a truques para tornar o imóvel mais amigável para seus bichinhos.
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Veja dicas de especialistas e aprenda a organizar sua casa para melhorar a vida dos seu animal de estimação:
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1. Escolha dos móveis
Opte por móveis fáceis de limpar e difíceis de destruir, principalmente na fase de adaptação do seu animalzinho.
“Prefira materiais como metal, vidro ou laminado melamínico. E evite aqueles que possuem quinas ou bordas afiadas, para não machucar seus pets”, recomenda a arquiteta Daniela Funari.
2. Altura dos móveis
A altura do mobiliário também deve considerar o impacto que pode trazer aos pets. “Para gatos, pense em prateleiras ou arranhadores na altura das paredes. Eles adoram explorar, então crie áreas de descanso e distração, como prateleiras e árvores de gato”, orienta a arquiteta.
“Para cães, evite móveis baixos em que eles possam pular ou se machucar ao subir. Se tiver sofás e camas baixas, procure por modelos mais altos ou almofadas específicas para pet, de forma a garantir que não fiquem em contato direto com o chão frio”, pontua.
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3. Tenha um piso adequado
A escolha do revestimento do piso impacta a saúde dos animais e no bem-estar dos moradores. Pisos escorregadios são um problema para pets, idosos e crianças. A facilidade de manter a casa limpa mesmo com os bichinhos também precisa ser observada. Portanto, este item precisa de uma atenção especial.
“O ideal é escolher materiais duráveis, que resistam a arranhões, sujeira e sejam fáceis de limpar”, orienta Funari. A recomendação da arquiteta é optar por porcelanato, cerâmica ou vinílico. “Porcelanato e cerâmica são mais resistentes e fáceis de limpar, além de não reter pelo. O vinílico é mais confortável e resistente a arranhões”, explica.
4. Delimite os espaços
A arquiteta Vanessa Paiva, do escritório Paiva e Passarini Arquitetura, conta que muitos projetos já são elaborados, desde a concepção, para atender os animais de estimação. “Projetamos a marcenaria já pensando em ter ali um espaço para ter o colchão do cachorro”, ilustra.
“Projetamos a lavanderia pensando em um tanque numa altura que você possa dar banho no cachorro e o armário da cozinha é desenhado com um local delimitado para colocar as vasilhas de água e comida”, exemplifica Paiva.
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5. Tecidos e estofados
Quem tem animais de estimação em casa sabe que quase tudo vira a cama deles. De sofás e poltronas a travesseiros e cobertores, escolha tecidos resistentes, que sejam simples de limpar e que não acumulem muito pelo.
“A microfibra, por exemplo, é resistente, fácil de limpar e menos propensa a acumular pelos. Enquanto isso, o linho e o algodão são naturais e precisam de uma manutenção constante”, descreve Funari. “O tecido impermeável ou tratamento antimicrobiano é recomendado para sofás e almofadas, especialmente se o pet tiver o hábito de se molhar ou fazer sujeira”.
6. Tapete e carpete?
É possível ter tapete em uma casa com animais de estimação que soltam pelo? De acordo com a arquiteta Claudia Passarini, do escritório Paiva e Passarini Arquitetura, a resposta depende do nível de adestramento do pet.
“Se é um cachorro novo, em fase de adaptação, ele não sabe fazer xixi e cocô no lugar certo. Depois dessa fase, eu não vejo porque não conviver com tapete. Uma vez que o bichinho aprendeu, eles convivem bem com este item”, pontua.
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