Arquitetura Sustentável

Estado de São Paulo lidera geração própria de energia solar no Brasil pela primeira vez

Isenção do ICMS e maior conhecimento sobre a energia renovável podem estar entre os motivos da aceleração no estado; Minas Gerais costumava ocupar o topo da lista até então

Por: Jessica Skroch, O Estado de S. Paulo 06/04/2023 1 minuto de leitura
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Nos últimos 10 anos, a geração própria de energia solar já atraiu mais de R$ 12,8 bilhões em investimentos para o Estado/ Crédito: Getty Images

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São Paulo assumiu, na virada de março para abril, o protagonismo da produção de energia solar entre os estados brasileiros, registrando a maior potência instalada de energia fotovoltaica na geração própria, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Desde 2012, quando o mercado foi instituído no Brasil, Minas Gerais sempre ocupava o topo da lista.

Atualmente, 13,8% da potência instalada está em São Paulo, com mais de 2,4 gigawatts em operação. Minas Gerais, em segundo lugar, possui 13,7%. Em seguida, no ranking, estão Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, respectivamente.

Existem mais de 282,5 mil conexões operacionais espalhadas por todos os 645 municípios paulistas, segundo o levantamento. Ao todo, são mais de 329,7 mil consumidores de energia elétrica solar.

A geração própria de energia acontece quando um consumidor se transforma no próprio produtor, instalando o sistema com painéis solares. Esse modelo de geração distribuída, produzida próxima ao local de consumo, é diferente da geração centralizada, no qual uma hidrelétrica, por exemplo, gera energia e distribui para os consumidores.

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São Paulo

Nos últimos 10 anos, a geração própria de energia solar já atraiu mais de R$ 12,8 bilhões em investimentos para o Estado, além de ter gerado mais de 74,5 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 3,5 bilhões aos cofres públicos, segundo cálculos da Absolar.

Entre os motivos para alcançar a liderança de geração própria está o maior conhecimento sobre os benefícios da energia solar, aponta Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da Absolar.

“Toda tecnologia exponencial tem uma queda de preço acelerada, como aconteceu com o celular, por exemplo. Um orçamento de dois anos atrás é muito mais barato hoje”, afirma.

O preço médio da energia solar no Brasil caiu pelo quarto trimestre consecutivo, segundo indicador da Solfácil, divulgado em março. No período, o preço médio atingiu R$4,22 por watt-pico (WP), unidade de potência criada para a aferição de painéis fotovoltaicos. Esse foi o menor valor desde o começo dos levantamentos do Radar Solfácil, com uma queda de 4% em relação ao período anterior.

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Confira o texto completo aqui:
https://www.estadao.com.br/economia/estado-sp-lidera-geracao-brasil/

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