Como identificar
Encontrar a origem da matéria-prima não é uma tarefa simples. No entanto, há meios de fazê-lo. O primeiro deles é identificar se a madeira tem o selo Forest Stewardship Council (FSC). Caso ela não o possua, pode ser pedido ao vendedor o Documento de Origem Florestal (DOF) ou o Guia Florestal (GF). Este último, funciona como um registro geral da madeira.
Além disso, é possível ainda questionar se o material tem a Certificação do Manejo Florestal pelo Cerflor (Programa Brasileiro de Certificação Florestal). Porém, vale a pena salientar que o Cerflor segue as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e, com isso, alguns critérios ambientais não são considerados.
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Por fim, a nota fiscal do produto, seja ele o material bruto ou o móvel pronto, é indispensável e deve ser exigida sempre. No documento constam dados e descrição da madeira, que também devem estar presentes no DOF. Além disso, cobrar o documento faz com que o comerciante não consiga burlar a fiscalização com falsos estoques.
Alternativas
Caso a dúvida em relação à fonte da madeira persista, você pode optar por materiais compostos por aglomerados de madeira, como móveis de MDF, cuja sigla Medium Density Fiberboard significa “placa de fibra de média densidade”, ou madeiras do tipo eucaliptos e pinus — normalmente plantadas nas regiões sudeste e sul do Brasil — para os acabamentos do projeto.
De acordo com Adriana lmparato, coordenadora da Rede Amigos da Amazônia, a notícia positiva é que “40% de toda a produção de madeira plantada no País é certificada pelo FSC”. No Estado de São Paulo há uma excelência relacionada à identificação de madeira sustentável. Foi colocado em prática o selo “Madeira Legal”, emitido pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado, a fim de assegurar que parte do material passou por uma vistoria e seus documentos foram analisados.
Aliás, os depósitos que possuírem interesse no material podem solicitar o selo e, assim, o consumidor que comprar a matéria-prima terá a certeza de que a procedência é legal.