Aluguel em Brasília registra alta de mais de 15% em um ano
Na Asa Norte, a valorização foi de mais de 23%, segundo levantamento do QuintoAndar
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Brasília registrou uma alta de 15,73% no preço do aluguel em 2024. Com esta valorização, o preço do metro quadrado para locação residencial chegou a R$ 49,94, em média. De acordo com o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb, o valor coloca o custo do aluguel na capital à frente de cidades como o Rio de Janeiro (R$ 42,22), Curitiba (R$ 42,02) e Belo Horizonte (R$ 38,36).
Todas as regiões de Brasília registraram valorização no último ano, mas a alta é impulsionada por bairros centrais da capital, como Asa Norte (+23,9%), Asa Sul (20,6%) e Sudoeste (17,4%). Na Asa Norte, por exemplo, o preço do metro quadrado chegou a R$ 55. Ou seja, para alugar um imóvel de 60 metros quadrados na Asa Norte, o locatário precisa desembolsar cerca de R$ 3.300 mensais.
+ Brasília é a capital onde o aluguel mais subiu em 2024. Confira regiões mais caras
A Asa Sul não fica muito atrás, com o preço médio do aluguel avaliado em R$ 55,4, enquanto o Sudoeste tem o metro quadrado avaliado em R$ 53,9.
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Cenário nacional
Na contramão do que se observa em Brasília, o estudo do QuintoAndar aponta para uma desaceleração no mercado de aluguel. Das seis capitais analisadas, apenas Brasília registrou uma valorização acima dos 15%.
São Paulo (9,72%), Rio de Janeiro (10,16%), Belo Horizonte (13,71%), Curitiba (15,34%) e Porto Alegre (14,71%) ilustram um cenário de menor variação no custo do aluguel. Ainda assim, apenas Porto Alegre e Brasília não fecharam 2024 com os seus maiores valores de aluguel na história.
“O crescimento da economia, com a queda do desemprego e o aumento real da renda das famílias favorece o aumento do custo em 2024, ainda que em menor nível”, analisa Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.
Segundo ele, a tendência é que o cenário se mantenha estabilizado em 2025. “A possibilidade de aumento da taxa Selic e as novas regras para financiamento da Caixa devem fazer com que muitos acabem adiando o sonho da casa própria. Com isso, a demanda pelo aluguel deve crescer e os preços devem continuar subindo”.
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