Ter mais espaço é diferencial na busca por imóvel no Brasil
Além disso, locais com mais segurança e área de lazer também estão entre os aspectos mais desejados
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Ter mais espaço em casa é o principal motivo para a busca de imóveis no Brasil, de acordo com o estudo Comportamento do Consumidor e as Tendências para 2023, elaborado pelo Brain Inteligência Estratégica. Para 85% das pessoas, a perspectiva de morar em um imóvel maior é mais importante do que outros diferenciais, como segurança (82%) e áreas de lazer (82%).
Quando a pesquisa analisou o motivo para de fato realizar a compra, ter mais espaço em casa aparece na segunda colocação (20%). Em primeiro lugar, vem a possibilidade de sair do aluguel, com 33%. “Dois motivos principais explicam isso: a questão da renda, afinal grande parte do déficit habitacional decorre do excesso de gasto da renda em relação ao aluguel, e quanto menor a idade, mas comum é viver de aluguel”, afirma o CEO da Brain Inteligência Estratégica, Fábio Tadeu Araújo.
Entre os fatores que são barreiras para a compra, para 67% das pessoas a situação financeira individual é o maior empecilho. Na sequência, aparecem a incerteza em relação ao aumento de renda futura (63%) e à situação macroeconômica do Brasil (58%). “A macroeconomia piora a situação financeira geral do país, em especial a possibilidade de aumento real de renda e a queda da taxa de juros, o que diminui a parcela na compra do imóvel”, diz Tadeu.
O estudo mostra que a maioria das pessoas, porém, está esperançosa quanto à própria situação financeira no futuro. 66% acreditam que vão conseguir economizar mais e 61% esperam um aumento no fluxo de renda nos próximos anos.
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Enquanto isso, para 50% dos entrevistados, o acesso a crédito é o principal fator que proporcionaria um adiantamento no sonho de comprar um imóvel. Por outro lado, aspectos macroeconômicos como a queda da inflação (22%) e a queda na taxa de juros (31%) são menos importantes para os consumidores do que aspectos individuais, como aumento de renda (49%) e desconto no momento da compra (38%).
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