Prêmio Top Imobiliário

Top Imobiliário: MRV faz seu maior volume de lançamentos em um 1º trimestre

De janeiro a março, foram 9.996 unidades; meta para São Paulo é oferecer 23 mil ainda este ano, ante 15.270 em 2020

Por: Eliane Sobral, especial para O Estado de S.Paulo 24/06/2021 3 minutos de leitura
São Paulo representa em torno de 40% das vendas da companhia/ Crédito: Getty Images

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A MRV, conhecida por sua atuação no segmento de imóveis econômicos e no programa Casa Verde e Amarela, mostra a força e resiliência desse segmento nestes tempos de pandemia. 

Depois de alcançar, em 2020, vendas líquidas de 46 mil unidades em todo o País, com valor geral de vendas (VGV) de R$ 7,5 bilhões e receita de R$ 6,6 bilhões – resultado 10% superior ao registrado em 2019 –, a companhia fez em 2021 o maior volume de lançamentos da sua história em um primeiro trimestre: 9.996 unidades, que totalizam R$ 1,7 bilhão em VGV. O resultado representa um desempenho 58% superior a igual período de 2020.

No ano 1 da pandemia, em 2020, a empresa lançou, de acordo com suas informações, 35.082 unidades, sendo 15.279 no Estado de São Paulo e 4.728 na capital. No Top Imobiliário, ficou em primeiro lugar na categoria Construtoras e foi vice nos rankings de Vendedoras e Incorporadoras.

Segundo o diretor executivo comercial da MRV, Thiago Ely, São Paulo representa em torno de 40% das vendas da companhia e a meta é que este índice suba para 50%, com as 23 mil unidades que a empresa planeja lançar em todo o Estado em 2021. Na capital, deverão ser 6 mil novos apartamentos.

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Agilidade

“A pandemia trouxe várias desafios e o maior deles foi aumentar nossa agilidade para que os negócios fossem afetados o mínimo possível”, conta o executivo. Ele lembra que a MRV chegou a fechar uma venda, com aprovação do agente financiador do comprador, em apenas seis horas, quando o mais comum era consumir dias e, às vezes, até semanas.

A configuração dos apartamentos, e mesmo as áreas comuns dos empreendimentos, também tiveram de se adaptar aos novos tempos. Hoje, diz o executivo, é impensável lançar apartamentos sem varanda e sem espaço para coworking. “A pandemia ressignificou a palavra lar”, afirma.

Em 2020, a empresa também deu novo fôlego ao processo de diversificação de seus negócios, com a criação da Luggo, voltada ao mercado de locação de imóveis de baixo custo, na faixa de R$ 1,5 mil. A proposta é que a MRV compre o terreno, desenvolva o projeto e a nova empresa se encarregue dos aluguéis e gestão das propriedades oferecidas.

Com este produto, a companhia busca atrair o público jovem. Por isso, esses empreendimentos são entregues com comodidades como lavanderias, minimercados e até mini choperia, diz Ely. “Temos mais de R$ 1 bilhão em terrenos comprados e vamos fechar 2021 com oito unidades da marca Luggo entregues”, acrescenta.

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O modelo de negócio vem dos Estados Unidos, onde a MRV também está aumentando sua presença por meio da subsidiária AHS. No ano passado, efetuou seis lançamentos em solo americano. O total de unidades em produção e entregues soma 6,7 mil e representa US$ 1 bilhão em VGV. E a projeção para 2021 é puxar para o alto esses números. 

O ano de 2020 também marcou a entrada da companhia no mercado de imóveis de médio padrão, com o lançamento da Sensia Incorporadora. O primeiro empreendimento, no entanto, só foi lançado no início deste ano, em Campinas. 

Com imóveis entre R$ 310 mil a R$ 600 mil, a MRV começa a atender a uma nova faixa de clientes, cuja renda fica entre R$ 7 mil e R$ 12 mil. A meta da Sensia, diz Ely, é chegar a R$ 1 bilhão em VGV até 2023.

Na cidade do interior paulista, a MRV já atua com seus produtos tradicionais. Um deles é o Villa Garden, um complexo de condomínios na Vila Industrial, com apartamentos de 1 e 2 dormitórios com metragens de área total de 36 m² a 43,74 m².

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Enquadrado no programa Casa Verde e Amarela, está em uma área com parque linear, ciclovia e pista para caminhadas. Sua área de lazer tem vários itens, como quadra poliesportiva, piscinas adulto e infantil, pomar e bicicletário, entre outros.

Sustentabilidade

Segundo o executivo, em 2020, mais de 70 mil toneladas de resíduos foram reciclados, enquanto a geração de novos resíduos recuou 18%. E 67% dos novos empreendimentos lançados pela companhia utilizam energia solar.

Em janeiro de 2021, a MRV foi a primeira empresa do setor a assinar um compromisso de redução de emissão de gases que provocam o efeito estufa do programa SBTi (Science Based Targets Initiative), uma versão corporativa do Pacto de Paris, apoiado por instituições como o Pacto Global das Nações Unidas.

Conteúdo originalmente publicado em https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,top-imobiliario-mrv-faz-seu-maior-lancamento-de-lancamentos-em-um-1-trimestre,70003756777

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