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Veja como fazer um upgrade e mudar de casa

Vale considerar alugar um imóvel maior, já que os valores de locação neste momento estão bem atrativos

Por: Da Redação 28/06/2019 3 minutos de leitura
É essencial um planejamento financeiro bem feito, considerando todos os aspectos que possam gerar gastos adicionais/ Foto: iStock
É essencial um planejamento financeiro bem feito, considerando todos os aspectos que possam gerar gastos adicionais/ Foto: iStock

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Sua família está crescendo e precisa de um espaço maior? Ou você recebeu uma promoção no trabalhou e notou que é hora de comprar um novo apartamento? Confira as dicas essenciais para fazer o upgrade perfeito e conquistar um novo imóvel que se adeque às suas necessidades.

Antes de dar esse passo, a especialista em finanças e investimentos Luciana Ikedo alerta que é preciso verificar se as outras questões essenciais do planejamento financeiro familiar serão afetados bruscamente por este sonho.

“É muito comum as famílias orçarem apenas os valores dos imóveis e da parcela do financiamento, considerando somente o custo da prestação em relação à renda familiar e esquecendo de todos os custos adicionais que a mudança pode gerar. Assim, é essencial um planejamento financeiro bem feito, considerando todos os aspectos que podem gerar gastos adicionais”, explica ela.

Planejamento

Para consolidar este sonho é preciso esforço e planejamento, afinal estamos falando de um ativo que costuma ter valores mais altos para aquisição. Portanto, o primeiro ponto é definir qual tipo de imóvel se quer, em que região ele fica, qual a faixa de preço e para quando deseja adquirir. 

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Na sequência do planejamento, deve-se comparar as formas de aquisição: compra do imóvel à vista, consórcio ou financiamento. A compra do imóvel à vista é a que gera o menor peso para o bolso, pois costuma trazer bons descontos. Porém, é a forma que exige mais disciplina para poupar dinheiro antes de fechar negócio e talvez o caminho mais longo até a concretização da compra.

Existe também a opção do consórcio, que consiste basicamente numa “poupança forçada”, na qual quem não tem boa disciplina para conseguir poupar por conta, acaba se unindo a outras pessoas que terão seus recursos administrados, e, de tempos em tempos, o crédito será concedido. Neste caso incide uma taxa de administração.

Por fim, pode-se contar com a opção do financiamento. É importante levantar as instituições financeiras que oferecem esta linha de crédito e qual o Custo Efetivo Total (CET) que cada uma cobrará. 

“Coloque na ponta do lápis quanto será necessário desembolsar em cada uma das categorias e concilie isto com o prazo que se deseja adquirir o imóvel. Isso ajudará na tomada de decisão. Na sequência, independente da opção escolhida, faça um orçamento mensal para que a aquisição do imóvel não vire um pesadelo”, esclarece o consultor financeiro Victor Barboza.

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Que tal alugar?

Um exercício que pode ser feito por aqueles que não contam com reservas no momento é, em vez de buscar financiamento, optar por viver de aluguel. E com a diferença do que seria pago nas prestações do financiamento buscar investimentos para deixar o dinheiro rendendo.

“Fazendo esse cálculo é possível notar que no mesmo prazo que um financiamento levaria, um bom montante será acumulado, podendo ser usado para a compra futura de imóveis à vista ou para qualquer outro objetivo”, comenta Victor Barboza.

A especialista em finanças e educadora financeira Raffaela Fahel parte da mesma opinião. “Eu recomendo um aluguel como primeira opção, pois assim aquela família não será tão onerada com a aquisição de um financiamento imobiliário e todos os seus gastos embutidos: serviços cartorários, seguros e impostos”.

“Gosto muito da opção de locação de um imóvel maior, considerando que o valores de locação neste momento estão bem atrativos. Muitas vezes a necessidade de um espaço maior existe somente durante alguns anos, na fase em que os filhos moram com os pais, deixando de existir quando o ninho volta a ficar vazio.  O momento de vida é transitório e a opção de locação pode fazer com que o custo para a adequação da nova família seja muito inferior ao de adquirir um novo imóvel financiado”, defende também a especialista Luciana Ikedo.

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