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Paraíba e Amazonas lideram ranking de inadimplência de aluguel

Levantamento aponta que Norte e Nordeste possuem o maior número de inadimplentes no Brasil

Por:  Redação, Estadão Imóveis 23/01/2025 2 minutos de leitura
Índice de inadimplência subiu em dezembro de 2024 e perspectiva é de alta em 2025/ Crédito: Pedro/AdobeStock

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A taxa de inadimplência de aluguel registrou uma alta de 0,26% em dezembro. O total de inadimplentes saltou de 3,20% do mês anterior para de 3,46%, de acordo com o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica. Este foi o patamar mais alto alcançado no segundo semestre de 2024. Em todo o ano, o pico foi de 3,86%, observado em fevereiro e abril. 

“O aluguel é dificilmente o primeiro gasto a ser cortado, afinal a moradia é uma necessidade básica. Então, a inadimplência locatícia é um forte alerta de que a situação econômica da população não está saudável, principalmente para as classes mais baixas”, analisa Manoel Neto, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica.

Fonte: Índice de Inadimplência Locatícia / Superlógica

Entre as regiões do país, o Norte lidera o ranking com a maior taxa de inadimplência: 7,05%. A região é seguida pelo Nordeste (5,02%), Centro-Oeste (3,67%), Sudeste (3,13%) e Sul (2,73%). 

Estados com maior inadimplência

Segundo o levantamento, a Paraíba foi o estado com mais inadimplentes no pagamento do aluguel em 2024. Quase 15,77% dos moradores estão há mais de 60 dias sem pagamento. Em seguida, aparecem Amazonas (12,50%), Pará (8,99%), Rondônia (8,18%) e Acre (6,26%) com as maiores taxas de inadimplência do País. 

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O ranking dos estados com as menores taxas é liderado por Santa Catarina (1,97%), seguido por Espírito Santo (2,01%), Amapá (2,44%), Minas Gerais (2,60%), Rio Grande do Sul (2,72%), Rondônia (2,72%) e Sergipe (2,99%).

Fonte: Índice de Inadimplência Locatícia / Superlógica

O estudo também mostrou que dois grupos lideram a inadimplência do aluguel: curiosamente os mais ricos e mais pobres. Os maiores inadimplentes no âmbito residencial são aqueles que pagam aluguéis de até R$ 1 mil (5,43%) e quem paga acima de R$ 13 mil (5,19%). 

Macroeconomia e jogo do tigrinho

De acordo com Manoel Neto, a conjuntura social do País é determinante para explicar os índices de inadimplência. “Em um ano marcado pelo crescimento das apostas esportivas e jogos online, o impacto nas finanças dos brasileiros foi considerável”, aponta.

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E a perspectiva para 2025, segundo ele, não é positiva. “As projeções de aumento tanto na inflação quanto nas taxas de juros devem manter o orçamento das famílias pressionado ao menos no início do ano”.

O Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica é um levantamento mensal com mais de 800 mil pessoas em todo o Brasil. São considerados inadimplentes aqueles que possuem boletos que estão há mais de 60 dias sem pagamento ou que foram pagos com atraso de mais de 60 dias. 

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