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“Não considerar riscos ambientais na construção pode destruir a rentabilidade”, alerta VP da Falconi

Para ele, estilo de gestão no setor ainda é baseado na intuição e não em dados

Por:Breno Damascena 13/09/2023 2 minutos de leitura
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André Chaves salienta necessidade de adaptação de construtoras e incorporadoras/ Crédito: Divulgação/Agência J.Somensi/Softplan

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“Empresas que não levam os riscos ambientais de seus empreendimentos em consideração acabam destruindo a própria rentabilidade”, foi assim que o VP da Indústria de Base e Bens de Capital da Falconi, André Chaves definiu como um dos obstáculos do setor, durante um painel do Construsummit, evento realizado pela Softplan, que reúne profissionais do mercado imobiliário para debater tecnologias e inovações.

O executivo falou sobre a importância de ter uma visão voltada ao ESG (sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa) e como as multas e outros entraves atrapalham os resultados. “A indústria da construção é responsável por diminuir o gap habitacional e empregar pessoas, mas precisamos ir além. Como essas pessoas são capacitadas? Como planejar nossas obras reduzindo a emissão de resíduos e poluição sonora.”

Para Chaves, os pontos precisam ser pauta central das construtoras, inclusive das menores. “Se todos aplicarem esses princípios, terão ganhos expressivos ao diminuir gastos e melhorar entregas.”

Inovação constante

Ainda na apresentação, Chaves destacou outras dificuldades que o setor enfrenta. “O grande desafio da indústria da construção civil é a perenidade”.  Para ele, a agenda das empresas precisa evoluir para se adequar às demandas do mercado. “É muito fácil a gente se empolgar com todas as tecnologias que vemos surgir, mas como escolher aquelas que farão a diferença para as nossas empresas?”, questionou.

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“O segredo é escolher corretamente o que implantar a partir da ideia que elas precisam resolver problemas reais, ao invés de abraçar a miríade de inovações que surgem e não vão ter efeitos práticos no seu negócio.” 

De acordo com o executivo,  o estilo de gestão dentro do setor de construção ainda é baseado em intuição e na perspectiva de gestores que estão atuando há mais tempo na companhia. “É fundamental ter uma cultura de dados. Os profissionais precisam de informações assertivas e análises para melhorar a capacidade de decisão.”

O VP da Falconi também alertou para os riscos do processo sucessório dentro das companhias. “É comum que as empresas sejam controladas por famílias que podem entrar em conflito no momento da sucessão. Por isso é tão importante se preocupar com esse ponto com antecedência.”  

*Breno Damascena vi​ajou à Florianópolis à convite da Softplan

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