Meta do Minha Casa, Minha Vida deve ser batida antes do prazo, afirma Ministro das Cidades
Jader Filho garante que construtoras não vão ficar sem financiamento para construir imóveis populares
![Ministro diz que a expectativa para 2024 é de 550 mil novas unidades do MCMV no Brasil jader-ministro-das-cidades](https://imoveis.estadao.com.br/wp-content/uploads/2024/06/minhacasaminhavida2-768x512.jpg)
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Em meados de 2023, o Governo Federal reinaugurou o Minha Casa, Minha Vida com uma série de mudanças. Com as alterações nos limites de renda, o aumento do teto dos subsídios e a diminuição da taxa de juros, o Presidente Lula estabeleceu que a meta seria contratar 2 milhões de moradias pelo programa até 2026. O número, entretanto, deve ser atingido bem antes disso.
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De acordo com o Ministro das Cidades, Jader Filho, até maio deste ano já foram mais de 735 mil novas unidades contratadas via MCMV. Durante um painel no Summit ABRAINC 2024, ele contou que a expectativa para 2024 é que 550 mil novas unidades enquadradas no programa sejam lançadas, sem contar as contratações via recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial).
Financiamento para setor
A solução do governo para atingir estes objetivos passa pela garantia de que haverá financiamento de projetos para as construtoras interessadas no segmento. “A mensagem que o Lula quer passar ao setor é que o fundo tem saúde financeira e que eu não veremos uma falta de recursos”, assegura Jader.
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“Temos o lançamento do novo PAC e já estamos em discussão com o Ministério do Trabalho para a ampliação do FGTS com um estimulo de R$ 20 e R$ 25 bilhões a mais de investimento”, enumera. “Só em 2024, são mais de 43 mil novas unidades lançadas no MCMV apenas com a atuação do FGTS futuro”, adiciona o Ministro.
Imóveis usados no Minha Casa, Minha Vida
Apesar do cenário positivo destacado pelo Ministro e por incorporadoras, Jader aponta que existem estados que são desconsiderados pelas construtoras que atuam no Minha Casa, Minha Vida. “Não falta ao programa imóveis enquadrados na Faixa 3 e localizado nas regiões Sudeste e Sul do Brasil”, contextualiza.
Uma das estratégias encontradas para diminuir esse déficit é a expansão do programa para a compra de imóveis usados. “Se o estado não tem um lançamento novo, você vai impedir a pessoa de comprar um imóvel usado?”, questiona. “É importante respeitar as particularidades de cada estado para diminuir as desigualdades”, justifica o Ministro.
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