As prestações do Minha Casa Minha Vida precisam caber no bolso do comprador. Por isso, tudo depende da faixa do programa em que a sua renda se enquadra. Vale lembrar ainda que o governo estabelece um teto para o comprometimento da receita dos beneficiários, reduzindo as chances de endividamento.
Por isso, as famílias que têm ganho mensal entre R$ 800 e R$ 1.200 não podem comprometer mais de 10% da renda com as parcelas, por exemplo. Se o valor dos salários for entre R$ 1.200 e R$ 1.600, aumenta para 15% e de R$ 1.600 até R$ 1.800, o valor da parcela chega à 20% do valor do faturamento mensal da família.
Para os núcleos familiares que se enquadram em outras faixas do programa, 1,5; 2 e 3, os valores das prestações podem chegar até 30% do valor correspondente ao rendimento mensal. Portanto, é importante sempre ressaltar que os cálculos dos valores da mensalidade sempre serão de acordo com esses números.
Isto é, uma família com renda mensal de R$ 2.000 que se enquadra na faixa 1,5, pode ter a sua parcela de até R$ 600. Já se os ganhos chegam a R$ 3.000, as parcelas podem chegar até R$ 900. Com R$ 4.000, a parcela fica em até R$ 1.200, e assim por diante. As quotas mínimas, no valor de R$ 80, são para famílias que se encaixam na faixa 1, com renda mensal bruta de R$ 800.
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No Minha Casa, o cliente tem a opção de escolher a forma que será feita o seu cálculo das parcelas, optando pela mais vantajosa para o seu perfil. Para todas as faixas de renda, o sistema permite financiamentos feitos pelas modalidades Sistema de Amortização Constante (SAC), no qual as prestações são reduzidas ao longo do tempo – ou Tabela Price, em que os valores são crescentes. Nesta alternativa, o valor das prestações é fixo, e o mesmo deve ser quitado em até 360 meses para as faixas acima da 1.
O MCMV tem seus juros anuais distintos para cada faixa de rendimento. Para as famílias que recebem até R$ 1.800 mensais, não incidem tarifas nas parcelas. No caso das rendas entre R$ 1.800 a R$ 2.350, os encargos do financiamento são de 5% ao ano, consideravelmente abaixo dos valores praticados pelo mercado, que partem de 7,99% ao ano. Os custos para a Faixa 2 e 3 ficam entre 5,5% até 7,16% por ano. Tudo é baseado na renda: quanto maior, mais tributo. Além disso, existem descontos de até 80% nas despesas cartoriais e no seguro do financiamento, o que pode baratear a prestação do Minha Casa Minha Vida.