Como investir em imóveis nos Estados Unidos
Brasil aparece em 7º lugar entre os países que mais investem no mercado imobiliário norte-americano
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Em um momento em que investir na bolsa de valores parece temerário, os brasileiros procuram opções mais seguras, como o mercado imobiliário nacional e internacional. Em ranking divulgado pelo Investir USA Expo, em 2017, o Brasil aparece em 7º lugar entre os países que mais investem no mercado imobiliário americano, com um total de US$ 1,7 bilhão entre 2015 e 2016. Os dados são da Profile of International Activity in U.S. Residential Real Estate e foram organizados pela National Association of Realtors.
“A maioria dos investidores opta por um país mais seguro e com uma educação e economia melhores. Apesar de seu desbalanceamento político atual, os Estados Unidos ainda é um objetivo para muitos brasileiros e pode ser benéfico para aplicar dinheiro”, explica a proprietária da Florida Connexion, Rosana Almeida, especializada no assunto. Sua imobiliária é destinada aos compradores internacionais, com pretensão de aquisição de residências em Orlando, Miami e outras localidades.
Flórida
De acordo com a pesquisa, as cidades preferidas pelos brasileiros são Orlando, Miami e Fort Lauderdale. Rosana explica como a Flórida ganhou destaque e suas vantagens perante os demais estados. “A Flórida tem sido preferida, juntamente com o Texas, mas ela ainda é mais vantajosa para estrangeiros, já que seus preços são mais acessíveis. O clima ajuda na decisão, com praias, calor e paisagens deslumbrantes. Os parques temáticos também fazem a diferença, assim como os impostos mais baixos, em torno de 7%, e isenção no Imposto de Renda estadual, que atrai as classes sociais mais privilegiadas.”
Além disso, o mercado de imóveis dos EUA continua com alta valorização de preços. A recomendação para os que pretendem comprar é agilizar o processo, pois mesmo com a pandemia os valores já subiram 12% nos últimos 3 meses, graças à grande procura. A região central da Flórida é a mais concorrida, justamente por seu acesso simplificado aos parques, escolas de qualidade, paisagens, segurança e estabelecimentos comerciais.
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Bom momento
A especialista garante que a compra pode ser realizada durante a crise mundial, já que os juros estão caindo, mas lembra que os valores aumentaram e continuam subindo, pois a procura é maior do que o número de construções e lançamentos.
Porém, antes de colocar a mão no bolso, o primeiro passo deve ser regularizar o visto. Atualmente o tipo mais utilizado pelos estrangeiros é o EB-5, autorização para investidor, que exige capital mínimo de US$ 900 mil ou US$ 1.800 mil em um negócio que gere empregos e desenvolvimento em determinada região durante dois anos.
Agora, para fins de lazer, basta definir quanto deseja aplicar e escolher o local. E se o objetivo for proveito com renda, então não deve haver preferências de localização ou tipo de imóvel, mas sim visando a garantia e o retorno do seu patrimônio. Uma das maiores dúvidas é sobre optar por uma unidade para lucrar com locação de temporada ou fixa, mas na conjuntura econômica atual o aluguel fixo saí na frente.
“Até o início da crise epidemiológica, o investimento em casa para aluguel de período ou moradia a longo prazo estavam similares, por volta de 100% ao ano, valor líquido. No entanto, o coronavírus acarretou uma série de proibições, como o aluguel por fase. Isto levou a uma queda para os proprietários, que converteram seus esforços para a mudança para o aluguel permanente. Mas tudo depende do momento da compra, situação econômica e localização da residência”, explica a profissional.
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