Investir em Imóveis

3 medos comuns de quem procura investimento em imóveis

Confira a desmistificação dos principais medos de quem pretende aplicar suas economias no mercado imobiliário

Por: Da Redação 14/10/2020 2 minutos de leitura
O ramo imobiliário é considerado conservador, justamente por não apresentar grandes riscos/ Foto: Getty Images

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Diferente de outros investimentos, onde é possível aplicar valores menores, como no mercado financeiro, adquirir imóveis necessita de uma quantia substancial, o que gera alguns medos comuns. Ainda que as dúvidas e receios sejam justificáveis, é necessário salientar que o ramo imobiliário é considerado conservador, justamente por não apresentar grandes riscos. Os patrimônios são a rota de fuga de investidores arrojados, pois atuam como um “porto seguro” para os momentos de crise.

No entanto, ainda existem cidadãos que não consideram moradias uma boa opção de capital. Uma argumentação desfavorável ao investimento imobiliário, em demérito a outras modalidades, começa pela liquidez. No entanto, este temor não é totalmente justificável. “Existe um estigma de que o imóvel demora para vender, mas isso está atrelado à valorização do bem e quanto a pessoa quer investir no empreendimento. Se ele quiser uma margem menor de lucro, é preferível vender abaixo do preço de mercado, pois venderia mais rápido. Mesmo neste caso, ainda conta com um reconhecimento referente ao valor pago no período do investimento”, explica Dario Ferraço, sócio da SF Consultoria Imobiliária.

Outra questão que também afasta possíveis investidores é o perfil de valorização, incerteza que é facilmente contornada com uma consulta a um especialista, capaz de realizar um cálculo e orientar neste ponto. “O segundo ponto que as pessoas mais têm receio é o perfil da valorização. Quando se investe em um imóvel na planta, soma-se o receio da entrega à elevação do imóvel. Existem algumas contas e percentuais que podem orientar o cliente neste sentido e prever quanto terá, no mínimo, de recompensa em certo período”, comenta o especialista.

Outro medo recente diz respeito ao futuro econômico mundial, que aponta para uma grande crise em diversos setores. A questão está cada vez mais em pauta devido à crise global gerada pela pandemia do novo coronavírus. Ainda assim, a aplicação em imóveis se trata da aquisição de um bem perene, que não se dissolve na flutuação do contexto. “Toda vez que existe algum tipo de crise econômico-financeira em escala global, o imóvel se torna a fuga de proveito, principalmente com a mudança de um perfil mais arrojado para um mais conservador. Isto é levado em conta pela segurança, pelo patrimônio líquido e por ser um bem durável. Sempre que há esse tipo de oscilação as pessoas correm para o imóvel, pois sabem destas vantagens. Preferem sair do risco e ir para a segurança. Em qualquer tipo de crise ele é o investimento mais seguro”, complementa Ferraço.

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