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São Paulo: preço do condomínio fica até 16% mais caro em um ano

O custo médio no bairro de Higienópolis é de R$ 2.216,40

Por: Redação, Estadão Imóveis 26/06/2023 1 minuto de leitura
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Na cidade, o preço médio do condomínio é de R$ 870,00/ Crédito: Getty Images

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Para morar no bairro de Higienópolis é necessário arcar com um condomínio que custa, em média, R$ 2.216,40 por mês. O valor é impulsionado por uma valorização de até 16% que a despesa sofreu nos últimos 12 na cidade de São Paulo, de acordo com um levantamento Data Lello, instituto de pesquisas da administradora de condomínios Lello. 

Segundo o estudo, que analisou os 10 bairros com os condomínios mais caros da cidade, a valorização de 16% foi observada nos prédios ou conjuntos de edifícios com mais de 300 apartamentos. Os prédios que possuem entre 151 e 300 unidades apresentaram alta média de 15%. Edifícios com 81 a 150 apartamentos registraram alta de 14%; de 31 a 80 unidades tiveram 12% de alta e edifícios com até 30 apartamentos registraram 11%. 

Fonte: Lello Condomínios

“A alta nas taxas condominiais acima dos índices de inflação se explica pelo aumento nas despesas com salários de funcionários e encargos, assim como os gastos com concessionárias de energia elétrica, água e gás”, justifica Angélica Arbex, diretora da Lello Condomínios. “Também houve influência do congelamento no orçamento dos condomínios durante os anos de pandemia de COVID-19”, complementa.

Confira o ranking completo: 

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BairroCondomínio
HigienópolisR$ 2.216,50
Vila Nova ConceiçãoR$ 1.813,50
Itaim BibiR$ 1.714,33
Jardim PaulistaR$ 1.711,48
IndianópolisR$ 1.657,83
Campo BeloR$ 1.594,83
ParaísoR$ 1.558,50
Cerqueira CesarR$ 1.432,50
MoemaR$ 1.327,50
PerdizesR$ 1.304,18
SumaréR$ 1.204,18
Fonte: Lello Condomínios

Inadimplência dos condôminos

Apesar do encarecimento dos preços, o levantamento mostra que a inadimplência permanece estável. Nos últimos 12 meses, houve variação positiva de 0,4%, o que indica que 2,76% do total de boletos em aberto não são pagos após 60 dias do vencimento. 

“O equilíbrio entre a atualização da cota condominial e os recursos necessários para a valorização patrimonial dos condomínios é fundamental e tem que ser o foco de uma gestão responsável voltada para preservação dos interesses dos condôminos.”, defende Angélica. 

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