Os bairros residenciais apresentam menores índices de criminalidade quando comparados aos distritos mercantis/ Foto: Getty Images
Cidades grandes oferecem experiências das mais distintas a seus moradores. Geralmente, a região central agrada a quem precisa circular mais por diversas regiões, quem gosta de mais agito e vida noturna movimentada.
Os bairros residenciais permitem passeios mais tranquilos, conhecer os vizinhos, frequentar feiras de rua e ir ao parque para fazer aquele exercício matinal.
Em São Paulo, por exemplo, viver nestas regiões aumenta as chances de ter mais qualidade de vida. No ranking de IDH dos distritos paulistanos, 9 dos 10 primeiros lugares são bairros residenciais.
Os bairros residenciais apresentam menores índices de criminalidade quando comparados aos distritos mercantis.
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A circulação nesses locais é predominantemente de moradores, visto que o foco do bairro não é o comércio, então qualquer movimentação diferente já é identificada pelos habitantes, o que torna o local menos atraente para criminosos.
Os bairros com características mais comerciais são em sua maioria tomados por uma grande circulação de pessoas e de veículos, causando trânsito e barulho, o que por muitas vezes tira a privacidade e tranquilidade dos arredores.
Já nos subúrbios, os serviços locais são mais estruturados e voltados para as necessidades dos moradores, como farmácias, lojas de conveniências, padarias, parques, praças, academias, escolas, bares e restaurantes.
Outra diferença significativa entre um bairro comercial e um residencial é com relação ao tamanho dos imóveis.
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O mesmo valor de uma residência no subúrbio não compra ou aluga as metragens de um imóvel no centro, onde os imóveis tendem a ser mais caros mesmo que o espaço seja menor.
Imóveis localizados nos bairros tendem a ter mais espaço de lazer aberto, como quintal ou ambiente gourmet, salão de jogos, piscinas e espaços para crianças, cachorros e adultos, em condomínios.
Nos bairros, há mais espaço para expansão de serviços: novos parques, shopping centers, feiras culturais, abertura de estações de trem ou metrô ou mesmo mais empreendimentos imobiliários, comerciais ou residenciais.
Ao contrário das regiões centrais e comerciais, onde a gama de estrutura e serviços já está precificada, em bairros emergentes dá para pagar menos – mas, claro, é preciso um pouco de paciência para o retorno financeiro.
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Um olhar atento às tendências da cidade pode garantir o investimento em uma região com potencial de valorização muito maior do que no centro da cidade.