Decoração, reforma e construção

Jive prepara fundo de até R$ 400 mi para compra e reforma de prédios antigos

Os Fundos da empresa foram abertos apenas a investidores profissionais que possuem patrimônio acima dos R$ 10 milhões e melhor entendimento dos riscos do mercado; o aporte mínimo exigido foi de R$ 1 milhão.

Por: Circe Bonatelli, O Estado de S.Paulo 19/10/2021 2 minutos de leitura
Empresa já tem seis prédios em renovação atualmente/Crédito: Getty Images

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A Jive, gestora especializada na recuperação de ativos problemáticos (chamados pelo jargão de distressed assets), vai lançar ainda neste ano o seu primeiro fundo de investimento imobiliário (FII) listado na Bolsa. O veículo buscará captar de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões para a compra e a reforma de prédios antigos que possam gerar renda com o aluguel dos apartamentos depois da renovação.

A iniciativa vem logo após a Jive receber um aporte liderado pela XP, em junho. Com a nova sócia, a gestora recebeu também a missão de criar um portfólio de produtos mais próximos do varejo, isto é, com risco, complexidade e tíquete médio de entrada mais baixos do que seus fundos tradicionais. A XP tem investido em casas independentes, e espera ganhar popularidade em mercados alternativos.

Como o negócio principal da Jive são os ativos “estressados” – como carteiras de clientes bancários inadimplentes ou empresas em recuperação judicial – seus fundos até aqui foram abertos apenas a investidores profissionais – aqueles com patrimônio acima de R$ 10 milhões e melhor entendimento dos riscos do mercado. O aporte mínimo exigido foi de R$ 1 milhão.

No caso do FII da Jive, o perfil será “um pouco mais pop”. Na largada, serão aceitos investidores qualificados (patrimônio acima de R$ 1 milhão) e aporte mínimo deve ficar abaixo de R$ 50 mil, aproximadamente. No futuro, o fundo pode vir a ser aberto a todos os tipos de investidores, independentemente do patrimônio.

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Não será a primeira tacada da Jive no ramo do retrofit. A gestora tem um fundo fechado que atua nesse modelo e, atualmente, tem seis prédios em renovação. O trabalho de compra, reforma e início de locação dos imóveis leva cerca de um ano e meio, período em que o cotista do fundo não recebe dividendos. O risco aí é mais elevado, então a promessa de retorno também é mais alta. Ao todo, a Jive tem um portfólio de R$ 8 bilhões de ativos sob gestão, dos quais cerca de 25% são do setor imobiliário.

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Esta nota foi publicada originalmente em:
https://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-do-broad/jive-prepara-fundo-de-ate-r-400-mi-para-compra-e-reforma-de-predios-antigos/

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