“Viva em um apartamento, mas usufrua de todos os benefícios de um hotel”. Essa é a proposta do Flat, um modelo de moradia em que os moradores têm a informalidade de um imóvel próprio enquanto aproveitam a comodidade dos serviços de hotelaria.
O flat é um tipo de apartamento que mistura casa e hotel. Tradicionalmente, são imóveis com áreas pequenas, pouco maiores que o quarto de um hotel, onde os moradores têm à disposição serviços comuns aos hotéis, como limpeza, camareira, restaurante e manobrista.
Porém, é melhor morar em um imóvel convencional ou em um flat? Em quais cenários esta tipologia de habitação é recomendada?
Fundamentalmente, o Flat e o apartamento são moradias iguais. Ambos contam com espaços semelhantes nas áreas privativas, como banheiro, sala e cozinha.
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Antes, os flats se destacavam por geralmente possuírem metragens menores do que a metragem média dos apartamentos, mas com o avanço na construção de estúdios e microapartamentos nas metrópoles brasileiras, em contraste ao crescimento dos flats, essa assimetria está diminuindo. Em geral, porém, um apartamento padrão costuma possuir mais cômodos.
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As maiores diferenças, portanto, podem ser observadas nas áreas externas e nos serviços oferecidos nestas unidades. “São imóveis que lembram um hotel, mas que tem características de um lar”, sintetiza a arquiteta Ana Rozenblit, do Spaço Interior.
“São imóveis com metragem diminuta, pé direito elevado, planta mais livre, com sala e cozinha integrados e envidraçamento nas varandas (quando as tem) e nas janelas”, complementa.
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Na prática, os moradores de flats (ou apart-hotéis) contam com serviços hoteleiros que não são habituais às moradias convencionais, além de benefícios já costumeiros aos novos edifícios residenciais, como sauna, piscina, academia, salão de festas e outras áreas de lazer.
Em contrapartida, esses benefícios de comodidade e diferenciais são adicionados às taxas de condomínio do morador, o que tende a tornar a vivência em um flat mais cara do que em apartamentos comuns.
Por serem imóveis menores e com um custo de manutenção mais alto, o flat é indicado para pessoas de alto poder aquisitivo que moram sozinhas, vivem uma rotina corrida e não têm tempo ou interesse em lidar com os afazeres domésticos. A comodidade de ter o imóvel sempre limpo e refeições prontas poupam o tempo do morador, mas demandam um gasto financeiro maior.
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“Hoje, os flats são uma tendência para uma geração nova, para quem quer morar perto do trabalho ou para quem mora e trabalha em cidades diferentes e não quer ficar em hotel, mas quer algo personalizado”, comenta Rozenblit.