A automação residencial pode ser definida como a utilização da tecnologia como agente facilitador de tarefas habituais da rotina de uma casa que antes dependiam exclusivamente do morador.
O conceito apareceu na década de 70, nos Estados Unidos, quando foram criados os primeiros sistemas automatizados de controle para aplicações industriais. De lá para cá, novas soluções são lançadas a todo momento no mercado, sempre acompanhando as tendências de consumo. Confira abaixo a lista que preparamos.
A Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) é uma característica nova em meio às inovações tecnológicas e possui um fundamento que consiste na utilização da tecnologia para conectar itens comuns do dia a dia e, assim, facilitar o acesso a eles.
Segundo pesquisa realizada pelo Business Insider (portal de notícias americano), há a previsão de que, entre 2017 e 2025, haverá investimento de aproximadamente US$ 15 trilhões em equipamentos de IoT.
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O progresso possibilita a conexão entre eletrodomésticos, mobílias, meios de transporte e sistemas de segurança, som e iluminação. Com isso, teremos maneiras novas de lidar com a organização e o planejamento das tarefas domésticas.
Uma das soluções de automação residencial mais recentes são as assistentes de voz da Google, Amazon (Alexa) e da Apple (Siri), por exemplo, com ênfase na capacidade de utilização destes produtos como interfaces de comando de cenas na residência.
Os sistemas de conversação e os objetos inteligentes foram apontados como algumas das 10 maiores tendências de tecnologia pelo relatório Gartner e, com o incremento de tecnologia, as grandes marcas que atuam no mercado de inovação ingressaram nesse segmento para modificar o estilo de vida de seus usuários.
A criação de plataformas como Watson (IBM), Siri (Apple) e Alexa (Amazon) se transformou em peças-chave na integração de sistemas, onde tecnologias de reação e atuação aos comandos recebidos são bastante confiáveis.
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Além de fornecerem respostas rápidas, os dispositivos também interagem facilmente com quem o executa, tornando o uso do produto intuitivo e simples.
Conscientes da necessidade de tornar os recursos tecnológicos mais sustentáveis e capazes de preservar o meio ambiente, garantir acessibilidade e manter tanto o equilíbrio financeiro e social quanto o bem-estar, as empresas do setor têm buscado se modernizar cada vez mais.
Dentre elas, a Legrand pode ser citada como um exemplo. A solução de gerenciamento de iluminação é um dos projetos de automação residencial para construção sustentável, que inclui o controle do sistema de iluminação atrelado à economia efetiva.
Basicamente, ele atua de forma automatizada por meio de sensores detectores de presença que trabalham em cinco tipos de modos distintos. Além disso, o método também integra os ambientes, detecta presença e compensa automaticamente a iluminação artificial, tornando sua casa inteligente.
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Isso também é possível com o ar-condicionado, pois cria uma programação em que o sensor detecta a presença e aciona o ar e a iluminação juntos. Dessa forma, os ganhos ambientais e econômicos são diversos, especialmente na economia do quilowatts-hora (kW/h) e por evitar a emissão de gases de efeito estufa.
As lâmpadas inteligentes das fabricantes Signify (novo nome da empresa Philips Lighting), Samsung, Xiaomi e outras, também são um exemplo de eficiência energética e sustentável. Elas possuem tecnologia LED, podem ser controladas remotamente por um smartphone conectado à internet ou pelo bluethooth – sem a necessidade de criar uma rede sem fio no local para estabelecer ligação entre os dispositivos.
Além disso, são de 80% a 90% mais econômicas que os modelos incandescentes produzindo a mesma intensidade luminosa e têm uma durabilidade maior. As lâmpadas inteligentes permitem que você escolha a luz certa para seu ambiente, alterando a cor ou a intensidade em diferentes ocasiões com apenas alguns toques no celular ou com a própria voz, usando um assistente virtual.