Em 2019, o Brasil chegou à 4ª colocação no ranking mundial de edificações com a certificação Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), criada pela United States Green Building Council (USGBC) para reconhecer, promover e estimular a preservação do meio ambiente. No Brasil, existem hoje 1.308 projetos registrados e destes, 504 certificados como construções verdes.
De 10 anos para cá, as construções verdes começaram a ser popularizadas, deixando de ser privilégio dos projetos de alto padrão e chegando ao mercado de forma generalizada, atingindo desde empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida, até escolas, hospitais e residências, além das edificações públicas. Aliás, de acordo com o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), 94% dos brasileiros estão preocupados com o meio ambiente, como por exemplo a degradação das áreas arborizadas.
Jean Da Rosa Cardoso, consultor da Imobiliária Projetar Imóveis, atuante na cidade de Tubarão, Santa Catarina, está acostumado a avaliar e comercializar essa tipologia. Ele aponta que o objetivo comum dos edifícios verdes é reduzir o impacto do empreendimento sobre a saúde humana e o meio ambiente, usando energia, água e outros recursos de maneira eficiente, protegendo o equilíbrio dos ocupantes e frequentadores e reduzindo a quantidade de resíduos gerados.
Condomínio sustentável e suas vantagens
“Acredito que além da economia que todos geram em um condomínio sustentável, ele também pode reforçar a união entre as pessoas. Elas podem cuidar juntas de uma horta sustentável, por exemplo, e por isso acabam se conhecendo melhor. Ou a unidade X é parabenizada por ter o menor gasto com conta de água e os vizinhos podem buscar saber quem é o proprietário”, comenta Cardoso.