3 – Escolha das espécies
João afirma que são vários os fatores que devem ser considerados na escolha das espécies hortícolas a serem cultivadas. Os mais importantes são:
- O tamanho da área;
- A localização e suas características – altitude, iluminação natural, incidência solar, precipitação de chuvas etc.;
- A disponibilidade de tempo ou de mão de obra;
- A disponibilidade de recursos diversos, como água, tipo de solo, investimento financeiro etc.;
- A rusticidade da hortaliça;
- A época de plantio mais adequada e favorável à planta;
- As exigências culturais e preferências pessoais.
4 – Plantação
Neste momento, leve em consideração as características de crescimento de cada espécie. Por exemplo: plantas rasteiras precisam ser mais espaçadas entre si, plantas muito altas deverão contar com tutoramento (técnica de condução das folhagens), tubérculos e raízes necessitam de um solo mais profundo.
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5 – Irrigação
Vale ressaltar que os horários mais frescos do dia são os ideais para a realização da rega da horta, sendo eles antes das 10 horas da manhã e depois das 16 horas. Forneça a água diretamente nas raízes, evitando ao máximo molhar as folhas, as quais sofrem queimaduras quando as gotículas nelas depositadas são expostas a radiações solares intensas.
Uma ou duas vezes por semana, irrigue intensamente toda a plantação e, nos demais dias, forneça água de forma bem mais moderada. Uma dica de economia é fazer o aproveitamento da água da chuva.
6 – Capinação
O mato que brota espontaneamente nos canteiros deve ser retirado o mais cedo possível, seja por arranquio manual ou com instrumentos como enxadas e sachos, caso o canteiro seja maior. Esse procedimento evita a competição das plantas daninhas com as hortaliças.
7 – Proteção contra pragas e doenças
Para evitar ou reduzir os problemas causados por pragas e doenças, podem ser usadas medidas preventivas e medidas curativas.
As medidas preventivas podem ser adotadas mesmo antes da instalação da horta; são mais abrangentes e se referem às práticas como: plantio na época correta, utilização de mudas sadias, rotação de culturas, adubação equilibrada das plantas, preservação dos inimigos naturais das pragas, dentre outras.
As medidas curativas são mais restritas e visam atacar determinado problema que esteja ocorrendo, por exemplo: catação manual de insetos, arranquio de plantas doentes, a aplicação de caldas e produtos naturais e a aplicação de repelentes biológicos. Um inseticida natural muito utilizado e eficiente é o óleo de Neem, ideal para o combate de insetos em sua fase larval.
8 – Colheita
Por fim, chega-se à hora da colheita. Tanto a coleta de frutos quanto a de hortaliças folhosas deve ser feita nas horas menos quentes do dia, de modo que a planta perca menos água no processo. Se a produção for abundante, você pode distribuir os alimentos entre familiares, amigos ou até para entidades filantrópicas.