Se já existe alguma certeza sobre o mundo pós-pandemia é a de que seremos cada vez mais tecnológicos. O processo de transformação digital se tornou prioridade do dia para a noite em boa parte das empresas. Planos que foram avaliados por anos, mas postergados por pura comodidade, saíram das gavetas e se tornaram a única opção para a manutenção do faturamento. Essa realidade fica ainda mais evidente com a pesquisa realizada pela Prospecta Obras, startup que mapeia as obras em andamento no Brasil, que buscou entender os impactos da adoção de novas tecnologias no setor de construção civil.
O dado mais revelador é o de que 87% das empresas entrevistadas pretendem aumentar os investimentos, contra apenas 8% que afirmam a intenção de reduzir. A maioria, 53%, diz não saber ainda qual percentual do faturamento deve ser destinado à área, mas 23% apontam que será algo em torno de 10%. Outros 17% dizem que será ainda mais, chegando aos 20% do faturamento total da empresa. Para 68% dos entrevistados, a pandemia tornou o investimento em tecnologia ainda mais relevante. “O setor de construção civil é um dos mais atrasados em relação à transformação digital. A pandemia parece ter alterado o curso dessa história”, afirma Wanderson Leite, CEO da Prospecta Obras.