A pandemia do novo coronavírus mudou a rotina de trabalho dos síndicos de prédios residenciais. Com condôminos em quarentena e áreas comuns fechadas para evitar contágio, os ânimos estão à flor da pele. Administrar os condomínios, dos menos populosos aos que chegam a quatro dígitos no número de moradores, tem sido tarefa hercúlea.
“Neste momento de transição, os 20 mil síndicos da cidade vão precisar de ajuda e orientação consistente para estabelecer e conduzir o novo morar”, afirma Angelica Arbex, gerente de relações com o cliente da Lello Condomínios.
Para auxiliar na gestão, a administradora preparou cartilhas digitais e e-books que tratam de diferentes temas relacionados à atual realidade, indo de orientações aos funcionários a iniciativas para manter a saúde financeira do condomínio. Neste ponto, a Lello propõe formas de negociação e parcelamento da taxa condominial no caso de inadimplência, apesar de o aumento ainda não ser tão significativo.
De acordo com José Roberto Graiche Junior, presidente da AABIC (Associação das Administradoras de Bens, Imóveis e Condomínios de São Paulo) e diretor do Grupo Graiche, o índice de inadimplência ficou em 6,97% no mês de março, subindo para 7,7% em abril.