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Veja como a pandemia deve impactar tecnologias da construção civil

Estudo feito pela Prospecta Obras revela que 87% dos entrevistados pretendem aumentar os investimentos no setor

Por: Da Redação 30/05/2020 2 minutos de leitura
Entre as tecnologias mais promissoras estão a inteligência artificial e a robótica, com 37% das intenções de investimento/ Crédito: Franck V./ Unsplash

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Se já existe alguma certeza sobre o mundo pós-pandemia é a de que seremos cada vez mais tecnológicos. O processo de transformação digital se tornou prioridade do dia para a noite em boa parte das empresas. Planos que foram avaliados por anos, mas postergados por pura comodidade, saíram das gavetas e se tornaram a única opção para a manutenção do faturamento. Essa realidade fica ainda mais evidente com a pesquisa realizada pela Prospecta Obras, startup que mapeia as obras em andamento no Brasil, que buscou entender os impactos da adoção de novas tecnologias no setor de construção civil.

O dado mais revelador é o de que 87% das empresas entrevistadas pretendem aumentar os investimentos, contra apenas 8% que afirmam a intenção de reduzir. A maioria, 53%, diz não saber ainda qual percentual do faturamento deve ser destinado à área, mas 23% apontam que será algo em torno de 10%. Outros 17% dizem que será ainda mais, chegando aos 20% do faturamento total da empresa. Para 68% dos entrevistados, a pandemia tornou o investimento em tecnologia ainda mais relevante. “O setor de construção civil é um dos mais atrasados em relação à transformação digital. A pandemia parece ter alterado o curso dessa história”, afirma Wanderson Leite, CEO da Prospecta Obras.

Prioridades de investimento

Entre as tecnologias mais promissoras estão a inteligência artificial e a robótica, com 37% das intenções de investimento, seguidas por Big Data, com 33%. O uso de drones aparece em terceiro lugar, com 18% dos votos. Quase 70% dos entrevistados afirmam que já adotam Big Data e que essa tecnologia faz parte da rotina. Contudo, apenas 12% já está familiarizado com robôs e inteligências artificiais. Chama atenção também o fato de que 67% das decisões de investimentos em tecnologia parte da diretoria, seguida pelo departamento de TI, com 21%.

As áreas que mais recebem os investimentos em tecnologia são: o marketing, com 61% dos recursos; e a área de operações, com 22%. Quando perguntados sobre os benefícios esperados da tecnologia, há praticamente um empate: 27% diz esperar um aumento nas vendas; 26% a redução de custos; 25% aumento de produtividade e 22% aumento da segurança. “Os números mostram que existe uma demanda latente por melhorias em diversos segmentos que podem ser promovidas por ferramentas tecnológicas. O próximo passo é incorporar essas soluções ao dia a dia das empresas”, avalia Leite.

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Sobre a expectativa do impacto da tecnologia, 39% dos entrevistados dizem que o foco é a criação de novos canais de venda, como e-commerce e serviços de delivery. Na sequência, estão as necessidades de melhoria na qualidade, com 26%; desenvolvimento de novos produtos, com 18%; e oferta de produtos mais baratos, com 27%. A pesquisa foi enviada para 7.600 empresas no período de 27 a 30 de abril.

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